O ex-diretor geral do DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura), Luiz Antonio Pagot, disse, há instantes, ao Só Notícias, que denunciou, ano passado, que teve suas informações sigilosas invadidas, de forma criminosa, por por integrantes da quadrilha investigada na Operação Durkheim, da Polícia Federal. A revelação da ação criminosa de espionagem foi fieta hoje. “Agora é que vocês tomaram conhecimento, mas já denunciei este fato desde abril de 2011, que está ocorrendo esta invasão. Não tenho nada sigiloso ou comprometedor. Devem ter tido acesso a meus telefonemas, sendo que a maioria foi de questões ligadas ao DNIT até um determinado tempo e, depois, nas minhas atividades particulares”, afirmou.
Pagot está convicto que o objetivo de grampear seu telefone e rastrear seus e-mails era chantagem. “Mas não fui chantegeado. Se tivesse sido, acionaria a polícia na hora. A ideia deles seria pegar alguma coisa para me chantagear ou montar dossiês. Quem encomendou dossié contra mim ? PSDB, PT ou de alguma pessoa com interesse em me prejudicar ?”, questiona. ” Também pode ter algo ligado ao Cachoeira (Carlinhos Cachoeira, que está preso e liderava esquema de corrupção envolvendo empreiteira, políticos, tráfico de influência e outros crimes). Araponga não trabalha de graça, custa caro. Quem pode pagar são pessoas que tem posses, partidos políticos”, acrescentou.
A violação do sigilo de Pagot foi informada hoje. A Folha de São Paulo aponta que “a violação foi feita pelo araponga de Goiânia Manuel Xufre. Em e-mail a outro suposto integrante da quadrilha, ele adverte sobre os dados de Pagot: “Toma atenção com isso”.
Pagot disse ainda que usa e-mails com pouca frequência. Meus arquivos de 5 anos devo ter cerca de 40 armazenados. Ele suspeitou que estava com telefone grampeado ano passado. “Um amigo me alertou sobre isto. Havia ruído estranhos nos telefones. Agora, vou conversar com meu advogado para tomar algumas atitudes. Alguma ação será tomada”, concluiu, sem adintar qual.
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