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Mensalão: Pedro Henry é condenado pelos ministros do STF

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Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) retomaram, esta tarde, o julgamento do mensalão, com a conclusão do voto do ministro Antônio Dias Toffoli, interrompido no dia 27, pois ele integra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além de Toffoli, hoje já votaram os ministros Marco Aurélio Mello e Celso de Melo. O último a apresentar seu voto será o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto.

Até o momento, o deputado federal mato-grossense Pedro Henry (PP) tem seis votos pela condenação por corrupção e lavagem de dinheiro. Nestes dois crimes, apenas três votos foram discordantes, o do revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, ministro mato-grossense Gilmar Mendes e o ministro Marco Aurélio Mello.

Em seu voto, o ministro Marco Aurélio Mello, acatou parte do voto do relator e também o revisor do processo. Todavia, em relação ao deputado mato-grossense, Marco Aurélio o absolveu de todos os crimes imputados. Já o ministro Celso de Melo acompanhou o voto do relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, e votou pela condenação de Henry em três crimes: corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Desta forma, o deputado Pedro Henry teve a maioria dos votos do ministros pela condenação pelo crime de corrupção e lavagem de dinheiro, já que falta apenas um ministro para pronunciar seu voto e não há como reverter este placar.

Conforme Só Notícias já informou, na sexta-feira, quatro ministros, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Dias Toffoli, votaram por seguir o relatório do ministro Joaquim Barbosa e condenar o deputado federal de Mato Grosso por corrupção e lavagem de dinheiro. A divergência sobre o voto do relator ficou com a acusação de formação de quadrilha, com alguns acatando o parecer e outros não. Gilmar Mendes foi o único que discordou do relator e seguiu o parecer do revisor do processo, Lewandowski, que absolveu Henry dos crime imputados.

(Atualizada às 17h)

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