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Sorriso: Jaburu ataca promotor e relator; começa votação

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O vereador afastado Gerson Francio (Jaburu) fez, agora há pouco, na sessão extraordinária da câmara, duro ataque, ao relator da comissão, João Mattos, que pediu sua cassação (bem como dos vereadores Chagas Abrantes e Roseane Marques). Sem apresentar provas, Jaburu acusou o realtor de, supostamente, ter pedido dinheiro ou que falasse algo que incriminasse o vereador Chagas Abrantes para que ele (Jaburu) fosse absolvido no seu relatório. A sessão começou por volta das 08:30h.

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21:12h Por maioria de votos, os 3 vereadores acabaram de ter os mandatos cassados. Clique aqui e leia mais

20:58h No 1º, Chagas é absolvido por 6 votos a 4. No 2º quesito, houve empate em 5 a 5. No 3º quesito houve 7 votos favoráveis e 3 contrários. Com este resultado, Chagas Abrantes está cassado.

20:50h Presidente Luis Fabio explica que são necessários 7 votos para cassar mandato. Se em 1 dos quesitos já houver 7 votos favoráveis, automaticamente o vereador é cassado.

20:36h  Acaba a votação. Apuração começa em instantes.

20:21h  Começa votação de Roseane Marques. Vereadora Marilda Savi não pode votar. Os quesitos tem  os mesmos fundamentos imputados a Chagas e Jaburu.

19:59h  Começa votação de Jaburu. Elias Maciel, suplente que usa sua vaga, não pode votar.

19:54h  A votação de Jaburu deve ser por 4 quesitos. De Roseane, também.

19:33h  A apuração dos votos será após a votação dos quesitos acusatórios aos 3 vereadores. No caso de Chagas, são 5 quesitos. O 1º é se exigiu e pediu vantagens pecuniárias a partir de R$ 40 mil caracterizando ato de corrupção, ainda que não tenha havido provas e caracterizando quebra de decoro. Agora é votado o 2º – se Chagas quebrou decoro, na condição de presidente, para gestionar junto à prefeitura para ser feita uma obra em Primavera (distrito Sorriso) por uma empresa que deve impostos para o município. O 3º quesito – se usava função de presidente com objetivo de obter vantagens financeiras para a Tv Record Sorriso. O 4º quesito é desrespeitou a lei orgânica ao usar do cargo com objetivo semelhante ao 3º. O 5º quesito foi sobre a prisão – se houve por parte dele ameaça a uma pessoa arrolada no processo sendo ato incompatível ou faltou com decoro no desempenho do mandato

19:29h  Começa a votação pelas acusações a Chagas Abrantes. Maximino Vanzella é o primeiro que vai à cabine de votação (cedida pela justiça eleitoral). Cada vereador vota e deposita na urna, que está na mesa diretora. Nos casos de cassações de mandatos, a lei prevê que a votação seja secreta.

19:18h  Votação será individual para cada um dos vereadores denunciados. Primeiro a ser julgado é Chagas Abrantes. Seu suplente Marcelo Lincoln não vota. Em todos os casos, o vereador Leocir Faccio não votará porque é o corregedor e fez as denúncias contra os 3, na câmara, para que a comissão processante iniciasse investigações.

19:12h  Sessão é retomada. Presidente explica que reunião no gabinete foi para as cédulas de votações fossem rubricadas.

19:03h  Sessão deve ser retomada em instantes com a votação que será secreta. O resultado pode sair até às 20:30h.

18:18h  Presidente Luis Fabio anuncia “pequeno recesso” para a assessoria jurídica preparar o início da votação. A sessão será retomada em instantes e os 10 vereadores vão votar pela cassação ou absolvição dos 3 parlamentares acusados.

18:24h “Roseane está emocionada e sem condições de estar aqui (trubuna) se defendendo. Creio na inocência dela”, concluiu o advogado. O presidente Luis Fabio consultou se ela não queria fazer uso da palavra. Do plenário, ela respondeu que não.

18:08h Advogado Rogério Ferreira da Silva começa agora a defesa da vereadora Roseane Marques. “Vou ser breve até porque existe duas gravações feitas”. Rogério disse que Roseane é pessoa “humilde e que foi fazer um favor e acabou estando envolvida em tudo isso hoje”.

18:04h Jaburu faz denúncia grave contra o vereador relator João Mattos, que pediu sua cassação. “Esse relatorzinho é muito sem vergonha. Ele me chamou lá fora pra me pedir dinheiro para fazer relatório favorável a mim. Disse que queria que eu entregasse o vereador Chagas e ele me absolvia no relatório. Eu falei pra ele “eu sou homem e faça relatório da forma que tem que ser feito. Eu não devo e não vou pagar pelo que não devo. Pago pelo que eu devo. Quando apareceram as gravações, eu assumi, eu fiz. Essa fala é minha, esse pedido é meu. Agora, isso aqui, não é meu. Eu Gostaria que ele (João Mattos) não tivesse pedido dispensa hoje com atestado médico e estivesse sentado aqui pra mim falar na cara dele porque nego malandro tem que escutar na cara e apontar o dedo assim pra ele. Gostaria, senhor presidente, que fosse tomadas providências nessa situação”, concluiu.

18:01h Jaburu pede apoio dos vereadores para não ser cassado.

17:55h Advogado deixa a tribuna. Jaburu vai à tribuna e usa restante do tempo para fazer sua defesa. E começou irônico: “Som na caixa aqui”. Em seguida, disse que este é o dia mais importante em sua vida política. “Quero agradecer a oportunidade de me defender, o que não aconteceu no Ministério Público”, disse. Jaburu fez duros ataques a um promotor (sem mencionar seu nome). “Fizeram um circo para levar 3 vereadores presos sem ter uma única prova”. Disse que está triste por ter ocorrido vazamento de informação que evitou que fosse feito flagrante. “Sou um cara que falo muito, mas como era caso complicado como esse porque era meu lombo que estava a prêmio, veio um ouviu e levou pro prefeito”.

17:51h Sessão na Câmara de Sorriso passa de 9 horas de duração. Decisão dos vereadores sairá à noite.

17:42h Advogado Rogério Ferreira da Silva disse, após exibição do vídeo, que tem pessoas “do outro lado da rua (referindo-se à prefeitura) que devem ir para a cadeia. Se cassarem estes 3 vereadores, Sorriso vai para trás”. “Se ele (prefeito) tivesse maioria iria enquadrar todos no decoro. Iria cassar todos”, afirmou. Dos 10 vereadores sorrisenses, 2 fazem parte da bancada de sustenção de Chicão. “Acho até que o Gerson (Jaburu) extrapolou um pouco pelo jeito dele, fala o que pensa, não leva desaforo pra casa. Mas foi pensando e tentando provar os fatos porque, se ele falasse sem provas, hoje estaria execrado. Acharam que iriam pegar ele facinho (sic). Não esperavam que ele mandou aquele documento para a delegacia (para investigar o prefeito)”, disse.

17:24h Ainda sendo reproduzido o vídeo do depoimento na Comissão Processante, Jaburu disse que o “prefeito me chamou na casa dele perguntando o que eu precisava para resolver problemas do projeto (que teriam sido reprovados na câmara). Falei pra ele que, desta forma, não vamos ter conversa. Disse para ele que não é dinheiro que me compra”. Jaburu acrescentou que foi à tribuna da câmara e anunciou que passou a ser oposição e a fazer denúncias. “O prefeito disse, na minha frente, que Zilton ia conversar comigo e, a partir desse dia, o prefeito saiu fora e o Zilton começou. Queria ver a parte da gravação que eles fizeram a edição. O que eu falei lá eu não nego”, disse. Jaburu expôs ainda para a comissão que procurou MP e delegacia para relatar as denúncias e “comecei a falar sobre negociação. Uma hora era 200, outra 400. Teve data marcada para eles entregarem dinheiro. Era em dezembro, na última sessão, tanto que eu ia lá (prefeitura) tanto que ele (Zilton) vinha aqui na câmara. Num intervalo de 15 dias, vazou a informação de dentro da câmara (que ele estaria tentando armar flagrante para provar susposta tentativa de corrupção). Jamais eu iria fazer um negócio se eu não tivesse resguardado. Desde o princípio eu tinha uma meta – eu casso o prefeito até 30 de dezembro porque eles tinham projetos para aprovar, precisariam de votos, iriam negociar comigo e dar o dinheiro. No dia 11, Zilton falou que “deu probleminha e só sairia dia 20″. Aí eu disse que não teria acerto porque a informação tinha vazado. Mas votei a favor dos projetos”, diz Jaburu. “Em dezembro entrou o Santinho no meio (ex-secretário de Indústria-Comércio, que gravou conversas com Jaburu) para conversar”, disse. “Eles vieram aqui (câmara) e não trouxeram dinheiro”, emendou.

17:20h Advogado retoma defesa e é exibido vídeo do depoimento de Jaburu, que apontou discordância da degravação das conversas mantidas por Jaburu, que alegou não terem sido inseridos, do processo, trechos dos diálogos. Jaburu disse que, quando era mencionadas pessoas do Executivo não foram constadas as falas no processo judicial.

17:11h Presidência faz uma pausa na sessão para que seja localizado trecho de gravação, da comissão processante, que o advogado de defesa pretende detalhar aos vereadores.

17:03h Advogado Rogério Ferreira da Silva questiona relator da comissão, João Mattos, e diz que “maldosamente” por ter colocado frase no relatório que Jaburu controlava voto de Roseane Marques. “Ele disse que as vezes ela perguntava como deveria votar porque ele (Jaburu) tinha mais experiência legislativa. E o relator coloca (no relatório) que o senhor Gerson controla o voto dela”. Rogério disse, ainda, que Gerson (Jaburu) sempre manteve a mesma versão dos fatos, na promotoria e na comissão.

16:44h “As provas que estão aqui não têm condições de condenar alguém”, diz o advogado. Ele aponta que Jaburu estava investigando o prefeito desde 23 de setembro de 2010 e integrantes da prefeitura. “Eles são tão honestos que o publicitário que ganhou a licitação é o mesmo que é dono de uma emissora de tv, que montou programa para bater nessa casa de leis”, acusa o advogado. “Aqui é uma votação política. Se vocês (vereadores) querem entrar no jogo deles (prefeitura) está a disposição”, emendou.

16:35h “Não poderia deixar de fazer um desabafo. O relator (João Mattos) extrapolou muitas vezes suas atribuições”. Ele elogiou o presidente da comissão, Paulo da Farmácia e a integrante Marilda Savi. Ele disse que há suspeição entre Zilton (um dos denunciantes) e o relator João Mattos, que seriam amigos. Foi exibido vídeo de testemunha depondo na Comissão Processante, fazendo acusações e tentando desqualificar a acusação de Zilton Mariano aos 2 vereadores.

16:26h Começa a ser feita a defesa do vereador Gerson Francio (Jaburu), através do advogado Rogério Ferreira da Silva. “Qual a idoniedade desses dois cidadões (sic) para fazer essas acusações. O senhor Zilton (secretário municipal que fez acusações) teve a capacidade de ir ao meu escirtório para uma conversa, na tentativa de me gravar. Foi ao Ministério Público levou um tal de Gilberto para fazer denúncias, dizer que tem um cidadão que foi contratado para dar susto nele. Ele e o senhor Santinho passaram a andar com carro alugal e policiais para fazerem segurança para eles”, expôs o advogado. “O senhor Zilton não tem um pingo de dignidade”, atacou.

16:21h “Minha alma está lavada com esta defesa. Confio na minha absolvição com 10 votos. Se for aprovado algo contra mim renuncio e pago 100 vezes mais porque tenho patrimônio”, encerrou.

16:13h “É a injustiça que me faz chorar”, concluiu, ao falar aos vereadores terminando seu pronunciamento.

16:09h Chagas se emociona ao concluir sua defesa. “Não sejam injustos com ninguém. Deus não perdoa injustiças”. Citou passagens bíblicas dos irmãos Abel e Caim e de Judas. Ao se dirigir aos vereadores,

16:04h “Desafio estes promotores covardes a provar algo contra mim, que esteja fora do contexto da honradez”, disparou. “Mandaram me prender, minha esposa, porque eu supostamente teria ameaçado alguém”, disse. “Fomos para Cuiabá, ficamos 5 dias presos, e sequer fomos ouvidos”. Chagas também leu sentença do Tribunal de Justiça que concedeu-lhe habeas corpus e apontou que houve excessos na decisão sobre sua prisão.

15:50h “Sou vítima de uma tentativa de corrupção frustrada”, rebate Chagas, ao detalhar as conversas gravadas pelo ex-secretário Santinho Salerno. “É um lobo em pele de cordeiro”, atacou, ao mencionar que, na conversa, tentava lhe corromper citando alguns problemas de vereadores para ouvir eventuais pedidos de vantagens.

15:43h “Não se pode admitir pegar (trecho de) uma conversa para incriminar um homem inocente. É isso que tem contra mim. Eu não sou covarde !”, bradou. “A justiça muitas vezes não funciona como deve funcionar”, atacou, referindo-se a denúncias feitas contra a prefeitura e que não teriam sido apuradas, afirmou Chagas, em sua defesa.

15:32h Chagas disse que não há “boa fé” no relatório da Comissão Processante que pede sua cassação. Chagas acusa a agência de emitir cheques pré-datados para pagar a propaganda feita, o que é ilegal. “Eles não respeitam ninguém”, atacou, referindo-se a integrantes da prefeitura. “Esse homem respeita alguém ?”, disparou em relação ao prefeito. “Ele chegou a mandar vereador calar a boca durante reunião”, acusou.

15:18h Chagas se defende da acusação que estaria usando mandato de vereador em busca de obter vantagens para ter maior publicidade da prefeitura na TV Record de Sorriso, que é dirigida por sua esposa. Ele disse que a mídia da prefeitura em 3 anos foi de R$ 3 milhões e que, em 3 anos, sua emissora de tv acabou tendo R$ 105 mil de verbas referente a inserções publicitárias vendidas. Ele aponta que sua empresa é líder no segmento e que há lei determinando que poder público devem fazer publicidade nas empresas que têm maior audiência. “Eles manipulam”, atacou, se referindo a decisão da prefeitura de onde investir. “Nunca exigi nada. Nem eu nem minha esposa. Jamais fizemos algo de errado e jamais vamos fazer”.

15:05h “Promotor em Cuiabá é mentiroso e veio aqui em Sorriso fazer espetáculo midiático. A câmara autorizou a obra (da empresa que deve imposto de IPTU e faria asfalto de acesso em troca da dívida)”, rebateu. A vereadora Marilda votou favorável ao projeto (da obra) e agora votou a favor do relatório (que pede cassação de Chagas. O vereador relator vem fazer lobby e que enganou todo mundo. É crime isso ? No relatório, pergunta se houve licitação. Não se preocupou a comissão de perguntar na secretar (câmara) se foi feita licitação. A licitação foi feita. Ta aí !”. “Estão me acusado de fazer algo errado em coisa que está 100% certa”.

14:49h Vereador Chagas Abrantes, um dos denunciados, começa sua defesa para tentar evitar a cassação. “Posso ter muitos defeitos, mas desonesto eu não sou. V.excias sabem, me conhecem, convivem comigo. Acredito que é uma das maiores injustiças contra um homem público como esta que está sendo feita. Não há qualquer gravação que me incrimine”, defendeu-se. “Vejo relatório 3 coisas contra mim, que eu enganei os senhores, um no caso de Primavera ( uma obra para ser feita por uma empresa que deve IPTU para prefeitura e Chagas é acusado de fraude licitatória) onde não cometi nada de errado. Qual prejuízo para o município com essa obra ? São 3 km de urbanização no distrito”, rebateu.

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Veja passo a passo como foi a primeira fase da sessão

Chagas se defende (foto: assessoria)

Vereadores acusados em plenário (foto: Só Notícias/Aline Dessbesell)

 

 

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