O Tribunal Regional Eleitoral acatou, há instantes, em sessão plenária, agravo de intrumento para os documentos que estariam, supostamente, apontando dispensa de servidores estaduais da Sefaz e PM, suspeitos de trabalharem na campanha do governador Silval Barbosa, durante horário de expediente, vão fazer parte da ação de investigação judicial que tramita em segredo de justiça. O presidente Rui Ramos desempatou a votação. Na semana passada, o pleno se dividiu na votação dos magistrados – 3 a 3. O relator Gerson Paes e os juiz Samir Hammoud e Samuel Dalia Junior foram contrários. Já Cezar Bearsi, Gonçalo Barros Neto e Jorge Luiz votaram para que os documentos fossem anexados e considerados válidos.
Conforme Só Notícias já informou, Rui Ramos pediu vistas, analisou os argumentos do Ministério Público e da defesa de Silval e hoje manifestou seu voto.
Agora, a ação vai continuar tramitando e o relator analisará também estes documentos que vão ser anexados a ação. Parte da corte considerou irregular inseri-los na ação porque estavam sendo apresentados fora do prazo. Mas a maioria entendeu ao contrário.
Não há uma previsão de quando o relator conclua a análise e exare seu parecer para ser votado em plenário com as conclusões sobre o caso.
A ação foi movida na campanha eleitoral pelo empresário Mauro Mendes, que disputou o governo com Silval.