O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), Luiz Antonio Pagot, fez uma declaração supreendente e polêmica, há poucos dias, durante reunião com prefeitos, deputados federais e lideranças, em Cascavel, no Oeste do Paraná. “Qualquer coisa vamos queimar a praça de pedágio” ao responder cobrança se obra da BR-277 não sair do papel. A reivindicação é para duplicação da rodovia entre Cascavel e Medianeira.
A declaração ganhou repercussão nacional. Em nota, a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) condenou a atitude do diretor-geral do Dnit e afirmou que a declaração dele é uma incitação a desobediência civil.
A BR-277 atravessa o Paraná e é uma das mais importantes do estado. O pedido pela duplicação do trecho entre Medianeira e Cascavel, na região Oeste, é antigo. São 70 km por onde passam turistas que vão a Foz do Iguaçu e caminhões que levam a safra até o Porto de Paranaguá, no litoral do estado.
Nos últimos dois anos, foram mais de dois mil acidentes no trecho com 84 mortes.
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