O futuro governador, as futuras bancada federal e estadual têm um grande desafio: levar rede de esgoto para maioria dos municípios. O levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresenta um cenário precário em Mato Grosso neste setor. O estudo, feito em 2008, constatou que 114 dos 141 municípios não apresentavam o serviço à população. Em 2000, quando o Estado contava com 126 cidades, 108 não tinham rede coletora de esgoto. O artifício, nestes casos, foi oferecer uma solução alternativa para amenizar o problema. O mais usado são as fossas sépticas ou sumidouros, nos dois anos pesquisados pelo instituto. Em 2000, 65 cidades se utilizavam deste meio, enquanto em 2008, eram 61. As fossas rudimentares era a última opção de 45 cidades, em 2008.
As fossas secas, em 2000, eram utilizadas por 47 municípios e, em 2008, caiu para apenas um. As valas a céu aberto não eram presentes em nenhuma localidade em 2000, mas em 2008 eram utilizadas por duas cidades. Já o lançamento dos dejetos em corpos d”água passaram a ser opção para seis municípios em 2008, enquanto em 2000 nenhum se utilizavam desta alternativa.
Dos municípios onde há serviço de esgotamento sanitário, apenas 27, a prefeitura é a única executora do serviço em 14 delas, enquanto que outras entidades executoras chegam, 13, cuidam deste serviço fundamental. Destes municípios que possuem esse serviço, em 15 deles existe legislação municipal que exige implantação de sistema de esgotamento sanitário para novos loteamentos.