Os profissionais da rede estadual de educação paralisam as atividades, hoje, para exigir o firmamento de contrato que garanta salário e demais direitos trabalhistas em janeiro. Desde o dia 6, os educadores efetivos e interinos retornaram às aulas para cumprir o compromisso de terminar o ano letivo 2013. No entanto, até o momento o governo estadual se nega a garantir a remuneração dos profissionais contratados. As manifestações serão organizadas nos municípios.
Em Várzea Grande, a subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) organiza panfletagem no Centro a partir das 8h. O ato público será na praça Pedro Pedrossian na avenida Couto Magalhães. O presidente da subsede, Gilmar Soares, diz que será realizado plantão jurídico para orientar os interinos sobre o ingresso de ação na Justiça para cobrar o direito dos trabalhadores.
As manifestações também serão acompanhadas no interior de Mato Grosso. Os educadores da rede estadual em todas as cidades estão preparados para passeatas, panfletagem e fixação de cartazes.
No município de Porto dos Gaúchos os educadores irão socializar na internet as suas manifestações de rua como uma forma de protesto. Os atos públicos serão realizados próximo à assessoria pedagógica e na avenida principal, esquina com a escola José Alves Bezerra.
A subsede de São Félix do Araguaia realizará panfletagem nas ruas com apoio de carro de som para externar a indignação sobre o posicionamento do governo estadual de negar pagamento aos interinos. Em Sinop o ato público será, às 9h, no Ministério Público Estadual (MPE), onde a categoria cobrará posicionamento do órgão frente às arbitrariedades da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
O secretário de comunicação da subsede de Rondonópolis, João Eudes Anunciação, informa que todos os profissionais da educação estão preparados para uma passeata nas principais ruas da cidade. A concentração para o ato está marcada para às 8h30 na praça Brasil no Centro. Os educadores distribuirão panfletos. "Deveremos ter mais interinos parados, já que a Seduc diz que não irá pagar o contrato de janeiro".
Após as manifestações locais a categoria irá realizar no dia 31 de janeiro um ato público na capital com a participação de caravanas do interior.