A prefeitura pode pedir, nesta 4ª feira, para o comitê de crise do governo estadual a destinação de escolta da PRF e Exército visando garantir o transporte emergencial de ao menos 8 carretas e caminhões com gasolina, etanol, diesel e gás de cozinha que estão parados nos bloqueios, em Sinop, para abastecimento emergencial dos veículos e motos de moradores. Ainda não houve resposta dos representantes dos caminhoneiros ao pedido feito, hoje de manhã, pelas entidades representadas pela Unesin e a prefeita Rosana Martinelli. A prefeitura informou que está esperando posicionamento dos manifestantes para atender o 'pedido emergencial' e garantir 'o mínimo' dos serviços essenciais para a população.
Quando as cargas de combustíveis chegarem, uma das alternativas de abastecimento emergencial avaliada pelos postos é vender fracionado, por exemplo, 20 litros para cada cliente e uma quantidade menor para quem tem moto.
Na reunião, na CDL, foi reforçado que as entidades estão apoiando o manifesto dos caminhoneiros, desde os primeiros dias, e a prefeitura também emitiu, anteriormente, nota de apoio. Foi exposto ainda que 95% dos postos de Sinop estão sem combustível.
A frota da prefeitura está parada. Só serviços essenciais estão sendo feitos. Mas, a partir desta 4ª feira, algumas atividades podem ficar comprometidas, como a coleta de lixo. De acordo com a prefeitura, a situação é critica e empresas que prestam serviços de saúde para a UPA estariam com dificuldades para continuar os atendimentos na área de exames, por exemplo. Ontem, chegou uma carga para atender ambulâncias e viaturas policiais.
Algumas empresas -boa parte delas prestadores de serviços- já estão com suas atividades paralisadas devido à falta de combustível. Um grande número de moradores está sem gasolina e etanol em motos e veículos. Algumas linhas de ônibus que fazem transporte dos bairros ao centro foram reduzidas.