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PF prende Riva, ex-secretário Eder, faz buscas na casa de Silval

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O presidente afastado da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PSD), e o ex-secretário de Estado de Fazenda, Eder Moraes, foram presos, esta manhã, durante um novo desdobramento da operação “Ararath”, da Polícia Federal. Ainda não se sabe o motivo e se as prisões são provisórias. "Teve policiais aqui dentro da Assembleia fazendo buscas. Ao que tudo indica estão apreendendo documentos", disse uma fonte.

Uma fonte de Só Notícias confirmou que os policiais foram ao apartamento do governador, no Palácio Paiaguás, onde fizeram apreensões de documentos. "Silval estava em casa quando os federais chegaram", confirmou a fonte. No gabinete não houve apreensão, diferente do informado anteriormente.

Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão de documentos no Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), no gabinete do conselheiro Sergio Ricardo, que foi presidente da Assembleia Legislativa e indicado pelo parlamento para ocupar vaga no tribunal. Policiais também estiveram na casa dele, logo ao amanhecer.

Outra equipe fez buscas na prefeitura da capital, no gabinete do prefeito Mauro Mendes (PSB).

Ao todo seriamc erca de 70 mandados ordenados pelo ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. A justiça teria expedido decisão determinando sigilo no transcorrer da operação, hoje, em Cuiabá. Só Notícias tentou entrar em contato com a assessoria da Polícia Federal e também com a assessoria do deputado, mas ambos não atenderam o celular e nem retornaram as ligações.

Riva e Eder devem ser conduzidos a Brasília, a qualquer momento. O deputado estava em casa quando os federais chegaram. Eles ficaram mais de duas horas em seu apartamento.

A operação foi deflagrada no ano passado e já teve várias fases. A PF apurou que um grupo criminoso fazia intensa movimentação financeira, por intermédio de recursos de terceiros e empréstimos, com atuação análoga a de uma verdadeira instituição financeira. Averiguou-se, ainda, que esse fluxo de altos valores vai além do uso das empresas de factoring, com a utilização de outras pessoas jurídicas, entre as quais, empresas “fachada”.

A pena para o crime de operação ilegal de instituição é de um a quatro anos de reclusão e multa. Já para o crime de lavagem de dinheiro, a pena varia entre três e dez anos de reclusão e multa.

Outro lado
Um advogado de José Riva disse, ao Só Notícias, que "está se inteirando do despacho" e que se pronunciará logo mais. Ele não confirmou se o presidente licenciado da Assembleia será transferido para Brasília onde ocorreriam os depoimentos. Riva está afastado, por dem judicial, da presidência do parlamento, há mais de 6 meses.

(Atualizada às 10:26h)

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