Agentes do presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, fazem revista, neste momento, nas celas, em busca de celulares. Há rumores que a ordem para incendiar os cinco ônibus e um microônibus da empresa que faz transporte coletivo, ontem à noite, pode ter partido de detentos. “O que há ainda é especulação, não tem nada confirmado, as informações estão sendo levantadas. Estamos fazendo uma revista neste momento, em busca de celulares ou outros materiais”, declarou ao Só Notícias, o diretor Pedro Ferreira. Não há previsão para término da inspeção geral nas celas. Os rumores indicavam que seria retaliação quanto a mudanças em procedimentos de visitas íntimas no presídio.
A Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos, que administra o sistema prisional Estado, informou que não vai se pronunciar sobre o caso, por enquanto, e espera as investigações evoluírem. Mas a pasta adiantou que medidas devem ser tomadas a partir de discussão com a diretoria da unidade. A Secretaria Estadual de Segurança ainda não se pronunciou.
A polícia também já investiga o ataque que assustou os sinopenses. "Se foi dada ordem de ataque por algum preso ainda não sabemos. Houve contato telefônico de uma pessoa com a imprensa dizendo que os ataques estariam a mando deles (presidiários). Mas por enquanto, não podemos afirmar que realmente ocorreu isso", o tenente Marcelo Moessa, ainda ontem.
Os cinco ônibus e um microônibus estavam estacionados, um ao lado do outro, no Terminal de Passageiros que fica na avenida das Itaúbas, próximo à Catedral. As chamas começaram por volta das 22hs em um dos ônibus, se alastraram rapidamente rapidamente para os demais e ganharam grandes proporções. Houve pelo menos 4 grandes explosões porque os tanques de combustíveis estariam cheios.
Conforme Só Notícias já informou, os bombeiros trabalharam mais de uma hora e meia para acabar com as chamas que passaram de 20 metros de altura. Com o vento também havia temor que pudesse atingir algum imóvel que fica nas proximidades. Havia pouca pessoas no terminal de passageiros no momento do incêndio. Ninguém se feriu. Dois caminhões de combate a incêndio e um caminhão pipa foram usados para acabar com as chamas.
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