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Envolvido em latrocínio de coronel da PM em Sinop pega 21 anos de cadeia; juíza condena mais dois

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A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, condenou a 21 anos de prisão em regime fechado, Ronaldo Faleiro da Silva, 25 anos. Ele é um dos envolvidos no latrocínio do tenente coronel da Polícia Militar, Helton Vagner Martins (foto), 39 anos, em agosto do ano passado, no bairro Jardim Maringá 2. Com a decisão, Ronaldo continuará detido no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, onde aguardava o andamento do processo desde a data do crime.

Conforme a denúncia do MPE, ele dirigiu a caminhonete Toyota Hilux, preta, que deu apoio à ação de outros três adolescentes, que invadiram a casa do tenente para roubar e acabaram o assassinando. Só Notícias teve acesso a sentença onde consta que a juíza entendeu que Ronaldo "concorreu para o roubo" com resultado morte e, por tal crime, foi condenado a 20 anos de reclusão. Também foi sentenciado a mais 1 ano de detenção por corrupção de menores, no entanto, acabou absolvido da acusação de formação de quadrilha, por falta de provas.

Além de Ronaldo, um parente foi condenado a 2 anos de prisão por porte ilegal de arma. Ele teria escondido a arma utilizada no crime. A sentença, porém, foi substituída por penas restritivas de direito e o condenado deverá prestar serviços comunitários, além de ficar, durante os finais de semana, sob custódia em local a ser indicado pelo juízo de execução penal.

Outros dois parentes de Ronaldo foram absolvidos de qualquer participação no crime, também por falta de provas. A mulher dele, por outro lado, foi condenada a dois meses de cadeia, em regime aberto, por obstruir a ação dos policiais durante a prisão do marido.

Conforme Só Notícias já informou, a esposa do tenente coronel prestou depoimento, declarando que o oficial não reagiu ao assalto e tentou proteger os filhos quando os criminosos começaram a atirar após perceberem que Vagner era policial. Ao tentar defender o marido, acabou atingida por dois projéteis. A versão apresentada pela esposa contraria o depoimento prestado pelos adolescentes de que o policial teria reagido e que, por isso, os tiros foram disparados.

Helton chegou a ser socorrido com vida, em uma viatura da PM, mas morreu horas depois, no Hospital Regional. O corpo foi velado em Sinop e sepultado em Cuiabá. A esposa dele ficou vários dias internada e foi submetida a cirurgias por conta dos ferimentos dos tiros.

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