terça-feira, 24/setembro/2024
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VLT tem oito vagões a mais e R$ 120 milhões de prejuízos

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Oito vagões do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) teriam sido comprados sem necessidade, segundo modelo de operação que vem sendo elaborado pela empresa de consultoria contratada pelo governo do Estado para fazer um levantamento nas obras do modal. Sem os vagões que foram comprados “a mais”, poderiam ter sido economizados cerca de R$ 120 milhões. Segundo o levantamento para operar em Cuiabá e Várzea Grande serão necessários 32 vagões. Ao todo foram comprados 40 vagões pelo custo de pouco mais de R$ 497 milhões.

De acordo com o secretário de Estado de Projetos Estratégicos, Gustavo Oliveira, os levantamentos revelam erros em diversos projetos, como no caso dos números de vagões necessários para operar. “Agora, após a entrega desse estudo, será necessário ser pensado o que o governo fará com o restante dos vagões. Teremos que estudar alternativas”.

Oliveira explicou que o novo modelo de operação demonstrou que para os dois eixos, Aeroporto-CPA e Centro-Coxipó, serão necessários, contando com três vagões reserva, 32 vagões. “Conforme o estudo, cada modelagem terá um intervalo de três minutos entre um e outro e, nos 22 km de percurso, só dá para distribuir ou 28 ou 29 trens dependendo o modelo de operação. Como temos que ter reserva, nós consideramos então a base de 32 vagões”. Ainda segundo o secretário, os estudos serão discutidos junto ao Consórcio.

Apesar de o valor tarifário do modal ainda não ter sido definido, Oliveira afirmou que uma determinação do governador Pedro Taques é de que a tarifa seja a mesma cobrada pelo transporte público da capital. “Quando o VLT ficar pronto, o usuário vai pagar uma tarifa única e integrada para o acesso ao ônibus e ao VLT. Um novo estudo já mostrou que 50% das pessoas que vão utilizar o modal vão fazer a integração”.

Com as obras paralisadas desde dezembro de 2014 e judicializadas, o governo tem até o dia 29 de março para entregar à Justiça Federal o estudo técnico de viabilidade de implantação do modal.

A empresa KPMG Consultoria, contratada por R$ 3,08 milhões pelo governo, realiza desde novembro do ano passado estudos que devem apontar a viabilidade do modal para a Cuiabá e Várzea Grande, além do cronograma para conclusão da obra, valor tarifário e quantia necessária para a finalização do projeto.

Até agora o governo já pagou R$ 1,06 bilhão dos R$ 1,477 bilhão previstos em contrato para o Consórcio VLT.

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