O vereador Hilton Polesello (PTB) disse, esta manhã, durante sessão ordinária, que vai procurar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o Ministério Público Estadual para, em conjunto, mover uma ação civil pública contra os valores de cobrança na praça do pedágio instalada no km 766, da BR-163, no município, na saída para Sinop.
Segundo a tabela divulgada pela concessionária Rota do Oeste, em Sorriso, o valor cobrado será de R$ 6,10 a partir do próximo domingo (6). Ele leva em consideração os valores nas praças de Lucas do Rio Verde que tem o valor de R$ 4,30 e Nova Mutum, de R$ 3,30. “Considero que a cobrança é abusiva. Não sou contra pedagiar a rodovia, mas questiono a forma adotada para estipular o preço de cada praça”.
Outro lado – por meio de nota encaminhada ao Só Notícias, a concessionária Rota do Oeste informa que, além de ter a legitimidade para iniciar a cobrança de tarifa de pedágio, conquistou este direito realizando mais exigências do que exige o Contrato de Concessão. Isso significa, por exemplo, que estamos próximos de entregar 70 km de rodovia duplicada no Sul do Estado, o que pelo contrato só seria exigido em março de 2016. Até lá, inclusive, pretendemos ter finalizado toda a duplicação do trecho sul, um total de 120 km, e ter iniciado a transferência de nossos canteiros de obras para o norte de Mato Grosso. Antes do início da arrecadação a Rota do Oeste já aportou cerca de R$ 1 bilhão na BR-163, o que reafirma o compromisso da Concessionária em entregar o mais rápido possível as melhorias aos motoristas, garantindo assim sua segurança e conforto ao cruzar o Estado.
É preciso entender que o modelo de concessões rodoviárias consiste justamente em realizar as obras de infraestrutura necessárias utilizando a tarifa paga por quem de fato utiliza a rodovia, um modelo justo. Os usuários da rodovia reconhecem a transformação pela qual ela já passou em tão pouco tempo, como por exemplo a revitalização da Rodovia dos Imigrantes, a duplicação de 66 km entre a divisa com o Mato Grosso do Sul e o município de Rondonópolis, a recuperação do pavimento de todos os 453 km sob sua responsabilidade, a total reformulação na sinalização e roçada completa do entorno da rodovia.
Recentemente a Concessionária recebeu da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) a missão de recuperar também o trecho de 108 km entre Cuiabá e Rosário Oeste e imediatamente iniciou uma força-tarefa de recuperação emergencial. Em seguida será feita a recuperação especial do trecho para deixá-lo nos padrões de qualidade dos demais administrados pela rodovia. Somente com a arrecadação da tarifa do pedágio é que será possível seguir neste ritmo acelerado de investimentos.
Diante de todas as melhorias já realizadas e as que estão por fazer, a Rota do Oeste acredita que os usuários terão economia real significativa com tempo de viagem, gasto de combustível e, principalmente, manutenção dos veículos. Economia que, segundo apontam institutos de pesquisas, serão maiores do que os gastos com o pedágio. O principal benefício, no entanto, será a preservação da vida ao longo da BR-163. Entre setembro de 2014, quando a Rota do Oeste iniciou os serviços de atendimento ao usuário, e agosto de 2015, o número de mortes na rodovia reduziu 13%.