Antes mesmo da divulgação do resultado final do concurso da Prefeitura de Várzea Grande, realizado em novembro do ano passado, o secretário municipal de Administração, Antônio Roberto Possas de Carvalho, já cogita a realização de um novo certame em 2012. Apesar do alto número de candidatos, 23,136 mil, as 1,191 mil vagas não foram totalmente preenchidas.
São 44 vagas de ensino fundamental, médio e superior com salários de R$ 610 a R$ 1,9 mil. Em alguns casos, não houve candidatos para as vagas, em outros, os inscritos não atingiram a média de 50% necessária para se classificar no concurso ou ainda obtiveram nota 0 em alguma das disciplinas da prova.
Segundo o secretário, a decisão sobre a realização de um novo concurso só será tomada após a divulgação da lista de aprovados, em 25 de janeiro, e depois que a prefeitura se certificar que haverá tempo hábil para a realização do certame, de acordo com os prazos determinados pela legislação eleitoral.
Ele adianta, contudo, que se realmente for realizado um novo concurso, as vagas terão salários diferentes dos ofertados no ano passado, seguindo a tabela do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) prevista apra 2012.
De acordo com a prefeitura, as vagas que não foram preenchidas eram destinadas aos quadros das secretarias de Administração e Saúde, da Fundação de Saúde de Várzea Grande (Fusvag), Previdência (Previvag) e do Departamento de Água e Esgoto (DAE), justamente as áreas mais frágeis do Município.
Os cargos que não tiveram candidatos inscritos ou habilitados foram os de desenhista, eletricista, encarregado de equipe de corte, operador de maquina rodovia I e II, técnico de laboratório e segurança do trabalho, contador, médicos perfis cirurgião buco-maxilo-facial; clínico geral; dermatologista; hematologista; infectologista; neurocirurgião; neurologista; neuropediatra; ortopedista – especialista em coluna; ortopedista – especialista em joelho; ortopedista – especialista em mão; proctologista; psiquiatra; trabalho; perito, odontólogo – perfil cirurgião buco-maxilo-facial, bioquímico, contador, farmacêutico, economista, engenheiro civil, estatístico, nutricionista, técnico em laboratório, técnico em nutrição / dietética, técnico em patologia (histotécnico) e técnico em reabilitação.
Somente na área de saúde, onde recentemente foram demitidos mais de 200 médicos, ficaram sem preenchimento as vagas de 14 especialidades. Contudo, o secretário ressalta que a quantidade desses profissionais aprovados no concurso será suficiente para atender boa parte da demanda. "Caso não seja, podemos realizar um processo seletivo simplificado", disse.