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Várzea Grande cumpre 85% das metas estabelecidas na saúde pública

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

Com estimativas de aplicar R$ 2,5 bilhões com a judicialização da Saúde pública este ano, nas três esferas – federal, estadual e municipal que já receberam 1,7 milhão de ações judiciais e prestando contas das metas estabelecidas na última conferência municipal de Saúde, Várzea Grande debateu as questões relativas a sua atuação nos últimos dois anos e estabeleceu metas para os próximos quatro. Das propostas do Plano Municipal de Saúde e discutidas na última Conferência Municipal de Saúde, cumpriu 85% do total.

A judicialização da Saúde é a busca do direito a atendimentos e do acesso a bens e serviços de saúde por meio de ações junto ao Poder Judiciário. Uma questão que divide opiniões. A problemática foi discutida e propostas resolutivas também foram apresentadas.   “Vendo pelo ângulo judiciário, a grande questão é, a partir do momento que você faz uma micro justiça em um caso individual, você retira a possibilidade do sistema macro funcionar bem, em termos de saúde, ou seja, o Estado acaba sendo obrigado a tirar de um lugar para colocar em outro, deixando de suprir por vezes necessidades de todos para suprir uma necessidade individual”, explica, através da assessoria, o juiz Antônio Veloso Peleja Júnior.

“O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), já está a algum tempo discutindo e disciplinando este tema. Temos ainda o Supremo Tribunal Federal (STF) que irá decidir rumos importantes a cerca de alguns temas da Saúde incluindo a judicialização. Temos ainda os Tribunais Federais e Estaduais que estão discutindo esse tema. Não é uma questão fácil. Traz maturação para a própria sociedade e uma discussão muito grande nos tribunais. O Supremo pretende fixar algumas balizas e enunciados, envolto a este sistema, sendo que o estado às vezes não tem condições de garantir esse direito. Mas quando o Judiciário dá a palavra final, ela tem que ser cumprida, no entanto, o juiz deve estudar os entendimentos e deferir uma liminar justa, e que o Estado consiga cumprir”, acrescentou. Para Peleja, buscar um acordo ou uma medição é a melhor solução.

O secretário Municipal de Saúde de Várzea Grande, Diógenes Marcondes, realizou pessoalmente a prestação de contas da pasta. Diógenes pontuou os principais avanços na saúde Pública de Várzea Grande e elencou os que ainda estão por vim. Ele lembrou que sob o comando da prefeita Lucimar Sacre de Campos, Várzea Grande está aplicando entre 25% e 28% das Receitas Correntes na área da saúde pública de recursos municipais, bem mais do que o previsto na Legislação que é 15%.

“Nesses dois últimos anos entregamos várias unidades novas, equipadas e com servidores altamente capacitados. Além disso, reformamos e ampliamos as unidades que fazem parte da rede de saúde municipal. Em breve, a prefeita Lucimar inaugurará mais uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Mas rotineiramente temos entregue novas unidades, novos serviços e melhorando nossa capacidade de atendimento, principalmente na atenção básica, para deixar unidades como as UPA IPASE e FARID SEROR no Grande Cristo Rei e o Hospital Pronto Socorro de Várzea Grande exclusivamente para atendimentos de urgência e emergência”, ponderou Diógenes Marcondes.

“A meta é oferecer a Várzea Grande uma saúde pública de ‘boa’ à excelência. Nossa saúde já avançou muito desde que a gestão atual assumiu, e os avanços são visíveis. Hoje a cidade tem saúde, nossas crianças já podem nascer em Várzea Grande, a Maternidade Rede Cegonha realiza uma média de 103 partos ou cesarianas/mês. O percentual de morte prematura caiu para além das nossas expectativas. Tudo que foi debatido aqui, nessa Conferência, servirá de subsídio para elaboração do Plano Nacional de Saúde”, acrescentou.

A informação é da assessoria.

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