A vaquinha virtual feita por familiares de Dieynne Miranda Saugo, picada por uma cobra jararaca, já conseguiu arrecadar R$ 212 mil. O valor será destinado para o tratamento da médica, estimado em R$ 300 mil. Dieynne segue internada no hospital israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP).
Nesta sexta-feira, ela postou, em uma rede social, novas informações sobre seu estado de saúde. Segundo o relato, foram três picadas da jararaca, uma no pescoço e duas na mão esquerda. “Precisei fazer fasciotomia, um procedimento cirúrgico no qual a fáscia é cortada para aliviar a pressão e tratar a perda de circulação em uma área de tecido ou músculo. A fasciotomia foi necessária para salvar o membro, pois havia o risco de necrose muscular ou até mesmo amputação”, disse.
Dieynne informou que não houve complicações após a cirurgia e ainda postou fotos que mostram diminuição do inchaço no local da picada. No entanto, ainda não há previsão de alta. A médica segue fazendo fisioterapia e fonoaudiologia, além de uso de antibióticos e medicações endovenosas. Ela ainda havia sido diagnosticada com a covid-19, porém, também não teve complicações.
Dieynne foi picada, no último dia 30, enquanto se banhava em uma cachoeira em Nobres. A médica estava embaixo da queda d’água, quando a jararaca caiu em seu corpo. Após perceber que havia sido picada, foi levada para a sede da pousada onde estava, mas não havia soro antiofídico. Foi socorrida pelos amigos e encaminhada para uma unidade de saúde da capital.
A médica de Cuiabá chegou a fazer uma traqueostomia no dia 1º e, desde então, estava estável. No dia 3, porém, o quadro clínico se agravou e ela foi transferida para o hospital Albert Einstein.