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Unidades de atendimento e programa Família Acolhedora são implementadas em Sinop

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

Sinop passou a contar com o “Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora” para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. O evento de lançamento e divulgação do programa foi ontem e atende a um acordo firmado com o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 2ª Promotoria de Justiça Cível da cidade.

O promotor de Justiça, Nilton Cesar Padovan explicou que Sinop contava com acolhimento institucional somente voltado ao atendimento de crianças e não havia acolhimento familiar. “Até então, não possuíamos instituição para acolher os adolescentes em situação de vulnerabilidade e nem família que acolhesse crianças e adolescentes nessa situação. A partir desta necessidade, instauramos um procedimento e, em parceria com o Poder Judiciário e a Defensoria Pública, o município foi sensibilizado e estruturou o programa Família Acolhedora para atender crianças e adolescentes, além de ainda ter instituído o acolhimento institucional para adolescentes”, afirmou.

Segundo ele, as tratativas com a secretaria municipal de Assistência Social foram bastante produtivas, tendo a causa sido abraçada e designados profissionais de altíssima capacidade técnica para atuar no programa. “Além de toda a estrutura física, hoje Sinop conta com ótimos profissionais atuando perante o acolhimento familiar. Agora precisamos sensibilizar a sociedade para que famílias possam ser inscritas no programa e, com isso, possam receber em suas casas essas crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. E o evento de hoje teve exatamente esse objetivo”, enfatizou.

Conforme o Plano de Implementação do Acolhimento Familiar do município de Sinop, a meta é instituir capacidade de atendimento mensal de 10 crianças e adolescentes e 20 famílias acolhedoras. Para tanto, deverá ser feito o cadastramento, habilitação e monitoramento das famílias acolhedoras. O serviço foi instituído por meio de resolução do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, publicada em fevereiro deste ano.

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