O Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT/MT) recebeu, hoje, membros da Fundação Nova Chance, órgão vinculado ao Executivo Estadual, para discussão da retomada da parceria entre as duas instituições para o desenvolvimento de ações que possibilitem a reinserção social de reeducandos. Durante o processo de instalação do Sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe), o Tribunal firmou convênio para contratação de pessoas que auxiliassem no processo de digitalização. A parceria acabou sendo rompida depois de algum tempo, já que boa parte das reeducandas cumpriam pena no regime fechado e isso acarretava uma série de medidas para manutenção do convênio.
A ideia agora é contratar os reeducandos do sistema. Isso poderia ocorrer com a assinatura de um novo convênio com a Fundação ou mesmo por meio de contratação pelas empresas prestadoras de serviços ao Tribunal. Hoje, o TRT/MT mantém contratos de trabalhadores terceirizados nas áreas de limpeza e conservação e de manutenção predial dos imóveis que abrigam o complexo-sede e as varas do brabalho do interior do estado.
A presidente da Fundação Nova Chance, Cíntia Barbosa, comprometeu-se em realizar um mapeamento das competências e dos perfis que possam se encaixar dentro das atividades do Tribunal. De posse das informações, será feita uma análise da viabilidade da parceria.
Estiveram presentes na reunião, o presidente do Tribunal, desembargador Edson Bueno, o secretário geral da Presidência, Wanderson França, o diretor geral do TRT/MT, José Barbosa, o assessor jurídico da Presidência, Valério Mazzuoli, além do diretor executivo e o assessor jurídico da Fundação Nova Chance, Emanoel Flores e Vander Morinigo.
Nova Chance- Criada em 2007, a Fundação Nova Chance é uma instituição vinculada à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), que atua na reinserção social de reeducandos.
Atualmente, a fundação desenvolve ações com mais de 300 reeducandos em regime aberto (com tornozeleiras eletrônicas). Dentro deste público, mais de 48 pessoas foram inseridas no mercado de trabalho nos últimos dois meses.
Já no regime fechado, a Nova Chance mantém hoje 258 reeducandos trabalhando em empresas privadas e órgãos públicos.