PUBLICIDADE

Tribunal reduz pena de acusado de matar empresário em Sinop para roubar caminhonete

PUBLICIDADE

Os desembargadores da Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça diminuíram em um ano a pena do acusado de envolvimento no latrocínio (roubo seguido de morte) do empresário sorrisense do ramo de compra de venda de sucatas, Roberval Queiroz, 42 anos, em abril do ano passado, em Sinop. O réu havia sido sentenciado a 22 anos e 4 meses por roubo seguido de morte, além das agravantes de ter corrompido um adolescente e praticado o crime por meio de emboscada. Por outro lado, havia sido beneficiado com as atenuantes da menoridade relativa (21 anos) e confissão espontânea.

Para os desembargadores, com base no Código Penal, “as atenuantes da menoridade e da confissão espontânea, reconhecidas em favor do recorrente, têm caráter preponderante, razão pela qual, pela presença das duas, no concurso entre as duas atenuantes e as duas agravantes, deveria, ao final, ter sido a pena reduzida ao mínimo legal”. Com a decisão, o acusado deverá cumprir 21 anos e 4 meses de prisão.

Roberval foi morto, com um tiro na cabeça, dia 6 de abril do ano passado, quando visitava Sinop. O MPE apontou que foi feita emboscada para que a caminhonete dele, GM S-10, fosse roubada em uma chácara na estrada Áurea. Maicon, 20 anos, teve o auxílio de um adolescente, que foi apreendido na oportunidade.

Nos autos, Maicon apresentou mais de uma versão para o crime, mas em todas contou que foi ele quem entregou a arma para o adolescente. Este, posteriormente, após suposta reação da vítima dentro da caminhonete, teria efetuado o disparo na cabeça dela.

Na época, a polícia confirmou que a carteira de Roberval com os documentos e cerca de R$ 700 em dinheiro foram jogados em uma plantação de milho, na estrada Áurea, região do bairro Daury Riva, onde o corpo foi localizado, no dia seguinte ao assassinato. Já a GM S-10 prata foi localizada em uma região de chácaras, na estrada Brígida, com as roupas do empresário, que veio fazer compras com esposa em uma loja de departamentos.

Nos autos, ainda consta, segundo testemunhas ouvidas que tinham convívio com os dois acusados, que ambos admitiram que havia matado o empresário no momento em que uma reportagem sobre o caso passava na televisão.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE