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Tribunal nega novo julgamento e mantém condenação de casal por morte de jovem no Nortão

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: assessoria)

Os desembargadores do Tribunal de Justiça mantiveram inalterada a sentença condenatória de José Gomes Cardoso e Vilma Yoshiko Takahashi pela morte de Taynara Sampaio de Miranda, 21 anos. Os dois foram condenados em júri popular pelo homicídio ocorrido em Peixoto de Azevedo (200 quilômetros de Sinop), em setembro de 2016.

Após os jurados acatarem a tese acusatória, José foi sentenciado a 12 anos de prisão, em regime fechado. Já a mulher dele pegou seis anos de cadeia em regime semiaberto. Tanto a defesa, quanto o Ministério Público Estadual (MPE) recorreram ao Tribunal de Justiça. A Promotoria pediu o aumento de pena, afirmando que o crime foi premeditado, o que foi não foi considerado na sentença. Já a defesa afirmou que a decisão dos jurados foi contrária às provas e pediu um novo julgamento.

Ambos os recursos foram negados. “Ocorre que, ao contrário do esposado pelo Ministério Público, tenho que o fato dos acusados serem vizinhos, por si só, não comprova suposto acompanhamento de rotina da vítima e de seus familiares, bem como que tal fato seria imprescindível ao êxito da empreitada criminosa, razão pela qual não há falar-se em premeditação a justificar a valoração do vetor da culpabilidade”, disse o relator, desembargador Paulo da Cunha.

O magistrado ainda destacou, em relação ao pedido da defesa para um novo julgamento, que “os jurados optaram por uma versão a eles apresentadas e com base nela, concluíram por condenar o réu pela prática do crime de homicídio qualificado (mediante emboscada ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima), ou seja, não estamos a falar de uma versão contrária às provas dos autos, mas sim, contrária aos interesses de defesa que não conseguiu se desincumbir em comprovar a tese por ela suscitada”.

Conforme Só Notícias já informou, Taynara e a irmã dela, Rosiane Ferreira Sampaio, 30 anos, foram mortas em razão de uma disputa judicial envolvendo uma casa. De acordo com a denúncia, José Gomes e o filho Deyvison Takeyki Cardoso, também estão envolvidos nos homicídios de Rogério da Silva Oliveira, 40 anos, e o pai dele, Elói Antônio Altenhofen, 51 anos, ambos em 2016.

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