O Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu manter a sentença proferida pelo juiz Guilherme Carlos Kotovicz, que condenou Juarez Sales a 22 anos de cadeia por envolvimento no latrocínio de Pedro Ananias de Souza. O pecuarista foi vítima de latrocínio em março de 2011, em sua propriedade, na zona rural de Guarantã do Norte (252 quilômetros de Sinop).
Segundo a Polícia Civil, Juarez e pelo menos outras três pessoas cometeram o crime para roubar o gado da vítima. A quadrilha aproveitou que Pedro pretendia vender os animais e sua propriedade e o enganaram, passando-se por possíveis interessados no negócio.
Após matarem o pecuarista, os criminosos contrataram fretes e começaram a retirar as cabeças de gado do local, com destino ao município de Colíder. Um dos envolvidos chegou a ir até o cartório local, onde falsificou a assinatura da vítima para dar legalidade ao falso contrato de compra e venda dos animais.
Após ser condenado, Juarez Sales recorreu ao Tribunal de Justiça, alegando que não foram apresentadas provas de que ele teria envolvimento no crime. Sua defesa apontou “parcialidade no depoimento dos policiais e ausência de perícia e exame de corpo de delito na vítima”. Os desembargadores, no entanto, decidiram manter a sentença.
