quinta-feira, 19/setembro/2024
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Tribunal de Justiça mantém preso enteado acusado de matar padrasto em Juína

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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou pedido da defesa para soltar o acusado de matar o padrasto, a pauladas, um homem, para que fizesse fisioterapia nas mãos, alegando que é primário, poderia recorrer em liberdade com medidas cautelares. No entanto, devido à gravidade dos fatos apontados nos autos e aos indícios de periculosidade, o enteado teve o pedido negado, pela Primeira Câmara Criminal do tribunal.

A defesa buscava mudar a decisão da comarca de Juína que decidiu pela pronúncia do réu, suspeito do crime de homicídio qualificado e corrupção de menores. O tribunal decidiu que a prisão deve ser mantida para assegurar a ordem pública, ante a gravidade concreta do delito. O enteado e um amigo teriam tirado a vida da vítima com diversas pauladas contra o rosto, revelando um cenário de brutalidade.

O crime ocorreu em em julho do ano passado, em Juína. Os denunciados teriam atuado junto de um menor. Entre os indícios de autoria está troca de mensagens entre os suspeitos na qual o enteado teria pedido ajuda para matar o padrasto porque ele estaria ameaçando a mãe, o irmão, a irmã e o cunhado do réu.

Em relação ao argumento da defesa sobre o tratamento de saúde que o enteado necessita, o desembargador Paulo da Cunha, relator explica que “o paciente já está na lista de espera para retomar o tratamento necessário de fisioterapia nas mãos. Aliás, é bom frisar, que referida circunstância de se aguardar vaga para iniciar determinado tratamento médico é uma realidade vivida por toda população brasileira há muitos anos, de modo que nem mesmo a sua eventual soltura lhe garantiria que iria iniciar de imediato as sessões de fisioterapia”.

A informação é da assessoria do tribunal.

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