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Tribunal aumenta tempo para condenado por morte de diretor de TV no Nortão sair da cadeia

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O Tribunal de Justiça deu provimento a um recurso do Ministério Público do Estado (MPE) e aumentou o tempo para que Júlio Tidre, 33 anos, deixe a cadeia. Ele foi condenado a 14 anos de reclusão, em 2020, em júri popular, pelo assassinato de Olímpio da Rosa, 50 anos, ocorrida em novembro de 2015, no setor industrial de Marcelândia (200 quilômetros de Sinop).

Só Notícias apurou que Júlio foi a júri popular e os jurados entenderam que ele cometeu o crime de homicídio qualificado por motivo fútil. Com a decisão, a Justiça fixou a condenação em 14 anos e sete meses de prisão. Em seguida, a Vara de Execução Penal de Sinop determinou que ele poderia progredir de regime fechado para semiaberto após cumprir 40% da pena.

O Ministério Público, então, recorreu ao Tribunal, pedindo que pelo menos 50% do tempo de prisão fosse cumprido antes da progressão de regime, “já que o agravado é reincidente genérico com condenação por crime comum e o cumprimento da sua pena se refere a crime hediondo com o resultado morte”. O recurso foi aceito em julgamento feito pela Segunda Câmara Criminal.

Em 2021, a defesa também havia entrado com recurso, mas não conseguiu anular, no Tribunal de Justiça, o julgamento de Júlio. Para a defesa, a decisão dos jurados em considerar Júlio culpado pelo assassinato foi “manifestamente contrária às provas” e Tidre “agiu em legítima defesa”, razão pela qual deveria ser submetido a novo julgamento.

Olímpio foi morto durante uma festa e testemunhas divergiram nos depoimentos sobre as circunstâncias da morte. As de defesa alegaram que o comunicador estava apenas conversando com o irmão de Júlio. Segundo essa versão, o assassino teria se aproximado e atingido a vítima no tórax. Já as de acusação garantem que Olímpio deu um tapa no rosto de Tidre e ambos entraram em luta corporal, quando houve o esfaqueamento.

Olímpio foi locutor de uma rádio comunitária e chegou a apresentar um programa policial em uma emissora de TV, a qual arrendou e foi diretor. Depois de deixar a comunicação, trabalhou como eletricista. Júlio foi preso, em abril de 2019, em uma comunidade rural, no município de Novo Progresso, no Pará. Ele cumpre a pena em regime fechado no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, em Sinop.

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