O trecho de nove quilômetros de recuperação e duplicação da BR-163/364 na região de Nobres terá mesma estrutura da serra de São Vicente (foto), ou seja, de concreto, ao invés do asfalto tradicional. A informação é da Associação Brasileira de Cimento Portland, que ressaltou a funcionalidade do pavimento de concreto, assegurada por dois motivos: o primeiro a economia aos cofres públicos e a segunda, melhor segurança devido ao grande fluxo de veículos que passa pela rodovia federal todos os dias.
A associação assegura que este tipo de pavimentação tem uma vida útil de 20 anos, enquanto a pavimentação tradicional com asfalto tem sua vida útil estipulada em cerca de cinco anos. Porém, com o tráfego de carretas carregadas a vida deste segundo tipo de pavimento pode acabar sendo reduzida.
Já no quesito segurança, o pavimento de concreto não possibilita o fenômeno de “aquaplanagem” (quando as rodas do veículo perdem o contato com o solo), sendo portanto mais seguro em dias de chuva, exigindo menor distância de frenagem. Este sistema também favorece a economia de combustível em até 20%. “A coloração clara do sistema à base de cimento permite melhor visibilidade, e redução do consumo de energia elétrica pública em até 40%, em virtude da maior reflexão da luz. Por não sofrer deformação plástica, trilhas de rodas ou formar buracos, os benefícios vão além da segurança, longevidade e do menor desgaste dos veículos. O pavimento de concreto não requer operações tapa-buracos e recapeamentos frequentes”, destaca a entidade.
A associação explicou que os 20 quilômetros de pavimentação na serra de São Vicente já foi concluída há um ano e, até o momento, foi observado um bom desempenho da via, que suportou o tráfego no local. Com o resultado satisfatório, a entidade acredita que este tipo de pavimentação pode ser levado para outros trecho desta mesma rodovia e também de outras do país.