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Trecho da BR-163 no Pará onde caminhoneiros de MT estavam atolados começa ser pavimentado

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em parceria com o Exército, deu início esta semana na aplicação das primeiras camadas de pavimento asfáltico em um dos pontos mais críticos da BR-163, no Pará, na Serra de Moraes, localizada entre os trechos de Novo Progresso e Moraes de Almeida, um dos trechos onde centenas caminhoneiros de Mato Grosso, que escoam a produção de grão para o porto de Miritituba, estavam ficando atolados durante as fortes chuvas.

Segundo o DNIT, desde dezembro do ano passado, até o momento, equipes estão mobilizadas na rodovia em ao menos quatro bases operacionais, localizadas no Km 30 (Trairão), Vila do Caracol, Moraes Almeida e Novo Progresso, envolvendo pessoal, equipamentos, veículos e sinalização. “Outras ações são o monitoramento e controle de tráfego, além de um sistema para divulgação de informações. Ainda como parte da operação, as condições de trafegabilidade da rodovia serão atualizadas diariamente”.

O departamento pontuou ainda que durante a estiagem deste ano, o Exército priorizou a terraplanagem em dois pontos mais críticos da BR-163/PA, que são as serras da Anita e de Moraes. “Por ter uma rampa muito íngreme para vencer as serras, e por estar em revestimento primário, estes trechos são constantes alvos de bloqueios neste período pelo tráfego pesado de carga. O rebaixamento de ambas as serras já foi 100% concluído, sendo que a mais íngreme, está recebendo esta semana as primeiras camadas do pavimento tipo CBUQ – Complexo Betuminoso Usinado à Quente, o que trará uma melhoria significativa para os usuários da rodovia reduzindo o tempo de viagem, e principalmente, os riscos de qualquer intercorrência durante o escoamento da safra de grãos e soja”.

Entretanto, conforme Só Notícias já informou, outros trechos voltaram a apresentar problemas. Na semana passada, centenas de caminhões e carretas ficaram parados em um trecho de pelo menos 10 quilômetros da rodovia federal, sem asfalto, entre as regiões de Santa Júlia, Novo Progresso e Moraes Almeida, no Pará. Na data o caminhoneiro Kleber Veiga de Souza relatou a situação dizendo que estavam enfileirados e já ultrapassava os 20 quilômetros de congestionamento.

Segundo o Diretor de Infraestrutura Rodoviária, Luiz Antônio Ehret Garcia, no próximo ano, serão pavimentados o restante da rodovia, cerca de 49km dos quase 800km que ligam a divisa de Mato Grosso com os portos de Miritituba. “A solução desses dois pontos críticos na rodovia é um marco muito importante e expressivo com a aplicação do asfalto na Serra do Moraes, que vai trazer uma segurança muito maior para os que utilizam a rodovia todos os dias, diminuindo custos, fretes, riscos, tempo de viagem e, consequentemente, garantindo o escoamento da produção da safra de grãos e soja que é extremamente importante para a economia do nosso país. A conclusão integral da pavimentação do trecho entre a divisa dos estados de Mato Grosso e Pará até a cidade de Santarém (PA), está estimado em R$ 2,55 bilhões”.

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