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Tráfico de pessoas será tema de semana de conscientização em Mato Grosso

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A Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) irá realizar no mês de agosto a Semana de Mobilização Contra o Tráfico de Pessoas. O evento está programado para acontecer entre os dias 3 e 7 e será dedicado às ações de conscientização da sociedade sobre a ameaça que representa o tráfico de pessoas. As ações serão realizadas no aeroporto e rodoviárias de várias cidades do Estado, e palestras em escolas e deve terminar com uma audiência pública na Assembleia Legislativa, onde o tema será aberto para a sociedade discutir.

Os coordenadores do Comitê Estadual de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (Cetrap), tenente coronel PM Rosalina Gomes de Pinho e Daniel Macedo, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), juntamente com secretário adjunto de Direitos Humanos, Zilbo Bertoli Júnior, se reuniram, na última sexta-feira, com o secretário Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo para apresentar a proposta da programação dos eventos que envolvem a semana.

Para mobilizar a opinião pública mundial contra o tráfico de pessoas, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) lançou a campanha Coração Azul, que representa a tristeza das vítimas do tráfico de pessoas e remete a insensibilidade daqueles que compram e vendem outros seres humanos. O uso da cor azul das Nações Unidas também demonstra o compromisso da ONU com a luta contra esse crime que atenta contra a dignidade humana.

O Estado adere à campanha Coração Azul, desenvolvendo atividades durante uma semana, com programação diversa e focada na mobilização e prevenção para marcar e destacar o Dia Mundial de Combate ao Tráfico de Pessoa, instituído no calendário anual Internacional o dia 30 de julho.

“Faremos primeiramente um esclarecimento sobre o conceito do crime, do que se trata, e o por que Mato Grosso tem que se preocupar com este tipo de situação. Falaremos sobre números, estatísticas, dados, depoimentos e buscamos também o apoio dos parlamentares para o aperfeiçoamento da legislação tanto estadual quanto federal, para que as pessoas em estado de vulnerabilidade tenham um amparo melhor por parte do poder público”, explicou o coordenador do Cetrap, Daniel Macedo.

O tráfico de pessoas consiste no ato de comercializar, escravizar, explorar, privar vidas, ou seja, é uma forma de violação dos direitos humanos. Normalmente, as vítimas são obrigadas a realizar trabalhos forçados sem qualquer tipo de remuneração – prostituição, serviços braçais, domésticos, em pequenas fábricas, entre outros –, além de algumas delas terem órgãos removidos e comercializados.

As mulheres são o principal alvo, pois o retorno financeiro para os traficantes é maior, visto que a prostituição, atividade mais desenvolvida por pessoas do sexo feminino, é o destino de 79% das vítimas do tráfico humano. O trabalho forçado, exercido por homens, mulheres e crianças, representa 18%. Essa atividade movimenta cerca de 32 bilhões de dólares por ano, privando a vida de mais de 2,5 milhões de pessoas.

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