No comparativo dos meses de janeiro a junho de 2010 com 2011, a produção da Auditoria Geral do Estado quase dobrou. Ao todo, entre recomendações, manifestações, orientações, relatórios e pareceres de auditoria, o órgão emitiu 484 documentos, 98% a mais que o verificado no primeiro semestre do ano passado. Os dados demonstram o foco cada vez mais orientativo e preventivo assumido pelo órgão, que traz como resultados a melhoria da qualidade dos serviços executados bem como a correta aplicação dos recursos públicos.
De acordo com os dados fornecidos pela Secretaria Adjunta de Auditoria, o número de Orientações Técnicas emitidas pela AGE em 2011 aumentou 103%, comparado com o mesmo período de 2010. No mesmo sentido, a quantidade de Pareceres cresceu 112%, a de Manifestações avançou 125% e o de Recomendações Técnicas disparou, alcançando a marca de 276%.Em contrapartida, o número de Relatórios de Auditorias produzidos pelo órgão diminuiu 17%.
Conforme pontua o secretário adjunto de Auditoria, Emerson Hideki, estes percentuais evidenciam a postura assumida pelo órgão nos últimos anos, uma vez que os itens que apresentaram crescimento têm um caráter mais orientativo e preventivo. O único produto que registrou uma relativa queda, apesar de não ser regra, está relacionado a uma atuação a posteriori.
O aumento da produção decorre também da grande demanda gerada pelas Secretarias e demais entidades do Poder Executivo Estadual, que têm buscado cada vez mais a orientação da AGE antes da tomada de decisões.
Na visão do secretário adjunto, o crescimento comprova o papel cada vez mais importante e de destaque assumido pela Auditoria no âmbito do Poder Executivo Estadual. Isto significa que o órgão é "visto e lembrado pelos gestores estaduais", pontua ele. Esta constatação, conforme salienta, impõe à AGE outro desafio: maior agilidade na análise dos processos sem perda da qualidade técnica dos trabalhos realizados.
Para o superintendente de Auditoria da AGE, Alysson Sander, as produções elaboradas pelo órgão são partes de um trabalho que tem como foco uma maior eficiência no processo de gestão, alcançadas por meio da orientação e conscientização dos agentes públicos e que resultam na economia de milhões de reais aos cofres estaduais. "Temos atuado sempre em defesa do patrimônio público, apontando saídas para eventuais gargalos e orientando os gestores quanto à melhor aplicação dos recursos", afirma.
Para se ter uma ideia do que afirma o superintendente, segundo análise realizada pelo próprio órgão, no período de 2005 a 2010 a atuação profícua da Auditoria possibilitou uma economia de cerca de R$ 450 milhões aos cofres públicos, possibilitando o investimento deste recurso pelo Governo em áreas prioritárias da administração, como saúde e educação.