Trabalhadores e usuários do Sistema Único de Saúde e de outros segmentos decidiram juntar forças com os servidores da Educação e demais categorias em greve no Estado, a partir de hoje, durante ato que ocorrerá na praça Ipiranga, centro da capital, esta tarde. O objetivo é manifestar apoio à defesa do SUS e dos serviços públicos.
O grupo compreende que o país passa por um período de aprofundamento da retirada dos direitos garantidos como saúde, educação e previdência social, sob o pretexto de que precisamos superar a crise econômica. Essa desculpa, de que é preciso desinchar o Estado para favorecer a economia, é utilizada desde a década de 1990, com o objetivo de desestruturar as garantias previstas na Constituição Federal de 1988. Tal política beneficia, apenas, grupos econômicos interessados em lucrar com a venda desses serviços.
Nesse sentido, governos federal, estaduais e municipais têm insistido no discurso de que não há dinheiro para investir nos serviços públicos. Ao contrário, só realizam cortes nos investimentos, reduzem os gastos com pessoal, não realizam concursos públicos, e tudo isso reflete na falta de qualidade do atendimento à população.
Aliada à corrupção, a venda dos serviços públicos e o enfraquecimento do Estado só interessa a quem, de fato, obtém alto lucro as custas do dinheiro público e do trabalho da população brasileira, que tem o direito de ter educação, saúde, segurança, previdência, entre outros, de qualidade.
Outro ato já está programado para o dia 7 do próximo mês.