O período de proibição para exploração do manejo florestal sustentável em Mato Grosso se encerra na próxima segunda-feira. A restrição, que acontece todos os anos, se aplica ao corte, derrubada, arraste e transporte de toras. O objetivo é proteger o solo do impacto da retirada de madeira, principalmente no período das chuvas. Alguns municípios no noroeste, localizados na região amazônica, como Aripuanã, Brasnorte, Castanheira, Colniza, Cotriguaçu, Juara, Juína, Juruena, Novo Horizonte do Norte, Porto dos Gaúchos, Rondolândia e Tabaporã, seguem com a proibição até o mês de maio.
Cerca de 6% do território estadual é abrangido pela proibição, totalizando 52 mil quilômetros quadrados de áreas que possuem planos de manejo florestal sustentável autorizados pela secretaria estadual de Meio Ambiente. A medida, em vigor desde fevereiro, está prevista em resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e é regulamentada pela Câmara Técnica Florestal de Mato Grosso, por meio da resolução N°10/2017, que dispõe sobre o período proibitivo de exploração florestal sob o regime de manejo de baixo impacto.
Até 1° de abril, só será possível emitir a guia florestal e transportar o volume e espécie das madeiras que foram estocadas na esplanada principal e cadastradas no sistema Sisflora antes do período proibitivo. Segundo a superintendente de Gestão Florestal da Sema, Tatiana Paula Marques de Arruda, respeitar essa fase de “reserva da madeira” é essencial para manter o equilíbrio entre o desenvolvimento ambiental, o econômico e social.
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