O terceiro acusado de participar do assassinato de Durvalina Soares, 38 anos, irá a júri popular no dia primeiro de outubro deste ano. O crime aconteceu em 2003, em uma residência localizada na rua Otávio Pereira Lima, no bairro Boa Esperança. O filho da vítima, na época com 16 anos, e Gisele de Almeida de Oliveira, 19 anos, também foram atingidos por tiros, porém, sobreviveram.
O réu será o terceiro a ser julgado pelos crimes. Em maio de 2011, Francisco das Chagas Lopes foi condenado a 20 anos e oito meses de prisão por homicídio e duas tentativas de assassinato. Já Fábio Júnior Pinto foi sentenciado, pelos mesmos crimes, a 22 anos de prisão. A defesa dos dois réus recorreu e, em 2015, o Tribunal de Justiça diminuiu a condenação de Francisco para 18 anos e oito meses de cadeia.
O outro acusado de envolvimento no crime não foi a júri, em 2011, uma vez que recorreu da sentença de pronúncia, o que acabou adiando seu julgamento. Em outubro, ele sentará no banco dos réus por homicídio qualificado e duas tentativas de assassinato. Ele aguarda o julgamento em liberdade.
Conforme a denúncia, os três participavam de uma gangue rival à do filho de Durvalina e teriam decidido eliminá-lo. Ainda segundo consta no processo, foram até a casa da vítima, porém, acabaram por matar a mãe dele, por engano. Ainda tentaram matar Gisele, que dormia no mesmo quarto que o adolescente. A jovem levou um tiro na nuca, enquanto que o menor foi atingido no pescoço. Já Durvalina recebeu vários tiros e morreu ainda no local.