O corpo do tenente do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Carlos Henrique Scheifer, 27 anos, foi sepultado em um cemitério da capital, esta manhã. O velório ocorreu no auditório do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, na capital. O governador Pedro Taques, os secretários de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas; da Casa Civil, José Adolpho; de Comunicação, Kleber Lima; de Justiça, coronel Siqueira; da Casa Militar, coronel Lesco, estiveram no local, ontem, e manifestaram pesar aos familiares.
O tenente Scheifer foi atingido por um tiro no abdômen, no último sábado à noite, durante confronto com suspeitos de assalto a bancos. Scheifer estava em operação de buscas na zona rural de Matupá. Neste mesmo local, no sábado pela manhã, policiais militares de unidades da região e também do Bope já haviam capturado quatro suspeitos de integrarem a mesma quadrilha. Estas prisões levaram à apreensão de armas, entre as quais dois fuzis 556, e munições. Os presos tem entre 19 e 46 anos.
Conforme Só Notícias já informou, os quatro presos são suspeitos de terem trocado tiros com uma guarnição da PM, na última sexta-feira pela manhã, no Distrito União do Norte, que pertence ao município de Peixoto de Azevedo. Horas depois, já no final da tarde, os policiais também encontraram uma picape branca, com manchas se sangue, abandonada em uma área de mata. O veículo tem as mesmas características de uma das caminhonetes em que estavam os suspeitos do primeiro confronto.
O tenente completaria 28 em 11 de junho. Ingressou na Polícia Militar em 2011, aprovado no vestibular para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) da PM. Em janeiro de 2016, casou-se em Cuiabá. “Policial competente e determinado, por dois anos Scheifer serviu a sociedade mato-grossense, combatendo a violência por meio do Grupo Especial de Fronteira (Gefron). Por último, integrou o Bope, unidade especializada na qual ingressou após fazer o Curso de Operações Especiais (Coesp) na Polícia Militar de Mato Grosso do Sul”, aponta nota da assessoria da PM.
Pela atuação no Gefron, recebeu elogios do alto comando da PM e do secretário de Segurança Pública, Roger Jarbas, pela eficiência em operações na quais, juntamente com outros policiais, reprimia o tráfico de drogas, enfrentando quadrilhas fortemente armadas.