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Técnicos da UFMT aceitam proposta e encerram greve após 3 meses; professores decidem na 2ª

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovaram hoje o termo de acordo proposto pelo governo e decidiram encerrar a greve, que já durava mais de três meses. No entendimento da grande maioria dos servidores, o acordo contemplou avanços, pois atendeu em torno de 80% das reivindicações da categoria. A greve continua até a assinatura do acordo junto ao Governo Federal.

Uma nova assembleia já está marcada para segunda-feira (1) para avaliação final de greve. O retorno as atividades na UFMT deve acontecer na terça-feira (2), de forma unificada às outras Universidades. De acordo com a coordenadora administrativa do Sintuf, Marillin Castro, após 105 dias de greve e todas as dificuldades enfrentadas no diálogo com o governo, a luta resultou em conquistas.

“Obtivemos a reestruturação da carreira, o reposicionamento dos aposentados, o avanço significativo no Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC), hora ficta (hora noturna), manutenção das capacitações, reajuste dos benefícios, entre outras proposições. Temos ainda que avançar, mas consideramos que o movimento saiu vitorioso”, avaliou.

Já os professores farão uma nova assembleia para decidir se irão continuar ou não com a greve que já dura mais de um mês. A Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat) informou que a reunião será na próxima segunda-feira (1). Na última sexta-feira, os professores voltaram a rejeitar a proposta do governo federal e decidiram continuar com a mobilização. Segundo o sindicato que representa a categoria, a pauta salarial não teve nenhuma alteração, de forma que a proposta continua sendo zero reajuste em 2024, 9% em 2025 e 3,5% em 2026.

Por outro lado, o Sinasefe, que representa os docentes e técnicos da rede federal de ensino, decidiu, em assembleia geral nacional, aceitar o acordo proposto pelo governo Lula. A entidade avaliou que, dentre as principais conquistas, está a recomposição orçamentária das Instituições Federais de Ensino (IFEs).

Além dos docentes e técnicos da UFMT, ainda houve paralisações em 18 campi do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT). Na última semana, as unidades de Sinop, Alta Floresta, Confresa, Barra do Garças, Rondonópolis e Diamantino decidiram retomar as atividades.

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