Desde a inauguração do Residencial Mário Raiter, no ano passado, aumentou o tráfego de veículos no perímetro urbano da MT-242. Para quem mora no bairro, a rodovia é a única via de acesso ao centro de Sorriso. Diante disso, foram iniciadas as obras de melhorias para que o trânsito possa ser desafogado em perimetrais e para que os veículos que circulam na rodovia possam trafegar em duas pistas.
Entretanto, a duplicação será discutida na próxima sexta-feira (10), em audiência pública no Centro de Eventos Ari José Riedi. O objetivo, segundo o secretário municipal de Cidades, Leonardo Zanchetta, é ajustar a concessão da empresa responsável pela MT-242 para que o projeto apresentado por ela saia inteiro do papel. “A Intervias elaborou um projeto de duplicação com marginais, ciclovias, viadutos no acesso ao Mário Raiter e rotatórias para que tenhamos uma organização naquele trecho, porque hoje está muito perigoso, causando muitos acidentes, inclusive com vítimas fatais. A concessionária já iniciou algumas obras de melhorias lá, mas temos que discutir nessa audiência, juntamente com a Sinfra (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística) a possibilidade de aumentar a concessão da rodovia para que a empresa possa executar essas obras de melhorias. Como isso representa recursos financeiros, tem que ser aprovado em audiência pública com a Sinfra e a Ager (Agência Reguladora)”.
O trecho onde será realizada a duplicação e a construção de novas vias de acesso será em uma extensão menor do que planejada na elaboração do projeto. “O trecho inicialmente encaminhado para a Sinfra no ano passado contemplava da BR-163 até o Rio Lira, mas a Sinfra entende que não há necessidade de todo esse trecho, então, o que será apresentado nesta audiência é da BR-163, até a entrada do bairro Mário Raiter, na avenida Zilda Arns”, pontuou Zanchetta.
Os valores investidos para que as melhorias sejam colocadas em prática ainda não foram definidos e serão levantados até o dia da audiência. Segundo o secretário, os investimentos serão feitos em conjunto entre Estado, município e concessionária. “A Intervias executará toda a parte referente a faixa de domínio, que são os 40 metros da rodovia, a prefeitura executará as obras fora desses 40 metros e o estado participa de forma direta ampliando a concessão, que é o que dá a viabilidade para um financiamento da empresa”.
