Cerca de R$ 40 mil são investidos na estrutura física e na segurança do Centro de Ressocialização de Sorriso, angariados a partir das verbas de transações penais. A decisão foi tomada pelo conselho da comunidade local, composta pelo juiz da Vara de Execução Penal, Tiago Nogueira de Abreu, e mais sete membros da sociedade.
O local está passando por reforma e pintura nas celas, com a mão de obra dos próprios presos, que foram selecionados pelo diretor da unidade. A prisão abriga 300 detentos. Também é feita a revisão da parte elétrica e ainda a instalação de 26 câmeras de segurança que farão o monitoramento dos arredores.
A boa prática já havia sido implantada em Peixoto de Azevedo, quando o próprio juiz Abreu jurisdicionou a Vara de Execução Penal naquela comarca. Ele lembra que na oportunidade foram implantadas apenas 11 câmeras tendo em vista o fato da cadeia pública de Peixoto ser menor. Um dos resultados mais comemorados na cidade foi o fim das fugas.
"A responsabilidade da administração da cadeia pública é do Poder Executivo, mas sabendo que o Estado não tem como manter em perfeito funcionamento, o Poder Judiciário se organiza para melhorar as condições humanas dos reeducandos. No local as celas estavam bem sujas, o que tornava o ambiente desumano. Também não havia nenhuma câmera de monitoramento e as instalações dessas máquinas vai contribuir positivamente para aumentar a segurança", disse por meio de assessoria.
Ainda segundo o magistrado, a ideia é continuar investindo na compra de equipamentos que melhorem o ambiente e continuem ampliando a segurança do local.