A servidora acusada de ter causado o descarte inapropriado de 27 caixas com 810 comprimidos de vários medicamentos continua afastada. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Devanil Barbosa, a investigação que apura o caso está em fase de encerramento. “Abrimos sindicância e criamos uma comissão, com servidores da Administração, Jurídico e Recursos Humanos. Acredito que está sendo concluída. Ela segue afastada”.
Segundo Devanil, a situação gerou um custo de R$ 220, com transtornos para pacientes que precisavam dos medicamentos. “Cada comprimido custava 27 centavos. A gente observou uma alteração psicossomática na servidora e acredito que, caso seja responsabilizada, será colocada em previdência, em razão de seu perfil”.
Conforme Só Notícias já informou, os remédios não estavam vencidos e, de acordo com Devanil, mesmo que o lote estivesse fora da data de validade, não poderia ser descartado “de qualquer forma”. Ele disse que o município segue o que é recomendado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – que é enterrar em local adequado ou incinerar.