O pecuarista Loris Dilda, 54 anos, foi condenado, esta madrugada, a 12 anos de reclusão, em regime fechado, por ter matado seu irmão, Adalberto Luiz Faccio, há 15 anos, em Sorriso. O júri popular de Loris, no fórum, durou aproximadamente 14 horas. Só Notícias apurou que os jurados acataram a tese de homicídio duplamente qualificado e as provas foram consideradas decidivas para os jurados decidirem que o pecuarista é culpado pelo crime. Após anunciada sua condenação, ele não foi preso imediatamente. Como compareceu ao julgamento, a nova lei prevê que não seja decretada a prisão após a condenação. Loris tem o direito de recorrer desta decisão em liberdade. Ele é defendido pelo criminalista Eduardo Mahon.
A promotora Anne Karine Wiegert e o assistente de acusação Claudio Alves Pereira, que representou a família de Adalberto Faccio, pediram a condenação de Loris por ter matado o irmão devido a desavença na divisão de bens. Os dois, irmãos por parte de mãe, criavam gado juntos e se desentenderam na partilha. Em 1994, Loris foi até a mercearia onde Adalberto estava e lhe matou com 4 tiros de revólver. Loris Dilda não chegou a ficar preso desde o dia do crime.
Cerca de 200 pessoas assistiram o júri popular, presidido pela juíza Debora Pain Caldas.