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Sorriso: lideranças debatem construção de nova delegacia e unidade para internar menores

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Só Notícias/David Murba

Representante do setor de segurança pública, de entidades e comerciantes se reuniram, esta manhã, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para buscar soluções para a ‘onda’ de furtos no município, tratar da construção da nova delegacia e um centro socioeducativo. Atualmente, os menores que têm internação decretada pela justiça são encaminhados a Lucas do Rio Verde.

Para a construção da nova delegacia, o presidente da câmara, Cláudio Oliveira, disse que os vereadores somarão forças para conseguir recursos em todos os níveis para conseguir mais segurança em Sorriso. “O comércio acorda preocupado e vai dormir preocupado, em questões de vários roubos e assaltos que estão ocorrendo no nosso município. Sabemos o trabalho que a polícia vem fazendo, mas da mesma forma temos esses problemas. Temos a nova delegacia que precisa ser construída, a câmara é parceira para qualquer sentido em questão de segurança para nossa população. Os vereadores estão à disposição para buscar recursos e opção para a segurança”, expôs o presidente.

“Estrutura é tudo para uma instituição. Se o policial não está bem alojado para fazer seu serviço laboral ficará desmotivado. Além disso, não ter uma estrutura para atender bem a população não passa credibilidade. A construção da nova delegacia vai ajudar e muito. A população vai ter um local mais adequado para deslocar e confeccionar seu boletim de ocorrência”, disse o major Jorge Almeida, da Polícia Militar.

“Já o centro socioeducativo vai ajudar muito, tendo em vista que muitas vezes o menor infrator não tem um local para ser internado. A Polícia Militar faz a apreensão, a Civil faz o procedimento, o juiz pede a internação só que não tem o local. Então, com a construção ajudará e muito a falta de impunidade”, emendou o major.

Para o delegado de Polícia Civil André Ribeiro, disse que o caso dos “menores (infratores) é um problema nacional. Temos que mudar a política de segurança pública do Brasil. As leis tem de mudar. Não adiante hoje, fazer um centro de internação se a lei não permite eu prender menor. Ele não vai ficar preso se furtar uma caixa de som, a lei não permite”, desabafou.

 

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