O juiz da Quinta Vara da Comarca, Cristiano dos Santos Fialho, negou revogação da prisão preventiva de Neuton de Jesus Minguins, acusado pelo Ministério Público Estadual de envolvimento da tentativa de homicídio, a tiros, de Marcos do Nascimento Silva. Devido a gravidade do caso, o magistrado entende que ele ainda pode representar perigo à sociedade. O júri popular também foi mantido para o próximo dia 12, no fórum.
Na decisão, o magistrado destacou que “penso que as razões que renderam ensejo à manutenção do requerido em regime de segregação provisória se encontram perfeitamente delineadas. É que, a base fática sobre a qual se debruçaram os fundamentos que deram sustentáculo à manutenção do requerido em regime de segregação cautelar (sob o pretexto de salvaguardar a ordem pública, que na situação hipotética corresponde à gravidade em concreto da infração penal, devido ao ‘modus operandi’ empregado na execução do delito), até o presente momento, manteve-se íntegra, sem quê se operasse qualquer variação ou modificação do contexto fático subsequente”.
A Promotoria apontou que o crime aconteceu no dia 26 de setembro de 2012, por volta das 14h25, na rua Pampolitas, esquina com a rua Mario Spinelli, no bairro Nobre. Destacou que o denunciado, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, desferindo-lhe três tiros na região do pescoço, causando-lhe as lesões corporais descritas no laudo pericial. “Não consumando o delito por circunstâncias alheias a sua vontade, eis que a vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros Militar e encaminhada ao Hospital Regional de Sorriso”, conta no processo.
Neuton está preso de janeiro do ano passado e foi pronunciado em 28 de maio do mesmo ano.