Pelo menos três estradas continuam interditadas em Sorriso devido às constantes chuvas, que causam alagamentos e atoleiros. O secretário de Transportes, Romélio Gardin, afirmou, ao Só Notícias, que a expectativa é que a denominada Travessa Tropical e a Clementino Presse possam ser liberadas hoje. Outra, que liga o município à Tapurah, deve demorar mais. Ela foi interditada após a queda parcial de uma ponte, na quinta-feira (6), no momento em que um caminhão carregado com madeira serrada passava. Neste caso, os municípios firmaram parceria com o Estado para a reconstrução da estrutura, que deve ficar pronta nos próximos dias.
Quanto às outras duas pontes que também haviam caído nos últimos dias, sendo uma na fazenda Roque Rossato e a outra na Linha Bedin, Romélio afirmou que foram concertadas. A do rio Lira, no bairro Boa Esperança, que estava bloqueada porque o nível do rio subiu muito e a água atingiu a estrutura recentemente, está liberada para o tráfego.
A situação, portanto, continua complicada na MT-443, que estava bloqueada em pelo menos três pontos devido a atoleiros. O secretário explicou que em dois foram elimiados faltando apenas o trecho nas proximidades da fazenda Cella, que liga a estrada à linha Tropical e também dá acesso à estrada do Barreiro.
De acordo com Gardin, as equipes da secretaria estão mobilizadas para tentar amenizar a situação e retomar a trafegabilidade nas estradas, permitindo assim o acesso às propriedades rurais e o escoamento da safra. As chuvas constantes atrapalham o trabalho das equipes.
Em dezembro, a ponte de 14 metros de extensão, na Estrada do Barreiro, acabou caindo e foi reconstruída pela prefeitura.
Sorriso é campeão nacional em produção de soja e o período atual é de colheita da safra. Aproximadamente 10% já foram colhidos, de acordo com última previsão do sindicato rural. O presidente Laércio Lenz, relatou, ao Só Notícias, que ainda não tem relatos de prejuízos nas lavouras de soja devido ao excesso de chuvas, porém, se continuar nesse ritmo, algumas perdas serão inevitáveis. As regiões mais críticas, segundo ele, são as comunidades Tropical e Barreiro