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Siticom cobra implantação de normas para reduzir acidentes de trabalho no Nortão

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Os acidentes de trabalho registrados mês passado em Sinop – dois resultando na morte de duas pessoas – reacenderam para uma ‘velha’ cobrança feita pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria, Construção e Mobiliário do Norte (Siticom), junto às empresas do segmento: a implementação de medidas de segurança, formação dos trabalhadores, bem como acompanhamento frequente de profissionais especializados.

Em fevereiro, Alex Alves de Lima, 22 anos, faleceu no pátio de uma madeireira no bairro Jardim Lisboa. Ele teve parte do corpo esmagado por uma tora que se desprendeu do caminhão que estava sendo descarregado. O segundo, do pedreiro Adriano da Silva Rego, 28 anos, que caiu do andaime de um prédio.

O presidente do Siticom, Eder Pessine, ressalta que em Sinop há empresas deixando de cumprir normas técnicas. “Temos escritórios que simplesmente estão fazendo contratos. O trabalhador precisa passar por treinamento. Acidentes são condições inesperadas”, declarou, ao Só Notícias.

Eder reitera que não cabe ao sindicato julgar as empregadoras onde ocorreram os acidentes neste ano mas destaca serem os casos acompanhados pela entidade. No caso do pedreiro que despencou do andaime, Eder Pessine diz que a falta de treinamento foi fator determinante.

“Trata-se de um trabalhador que não tinha treinamento pela empresa. Ele não tem conhecimento sobre os equipamentos. Na construção, as partes interna e externas são diferentes. [Adriano] estava no andaime e ficava preso num cabo mestre por meio de cinto de segurança. Mesmo que o andaime despencasse ficaria suspenso. Ele tirou o cinto para passar do andaime ao prédio, procedimento não adequado. Não colocamos a culpa no trabalhador porque ele não foi formado”, acrescentou.

O sindicalista reitera que, em muitos casos, providências não são tomadas porque muitas empresas que executam obras em Sinop são de outras cidades.

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