O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep) entrou, esta semana, em estado de greve. A decisão é uma forma de pressionar o governador Pedro Taques (PDT) a autorizar o pagamento do restante da correção inflacionária, cerca de 3,11%, já no próximo mês. O prazo dado para que o gestor cumpra o que a categoria pede é até agosto, caso contrário, uma greve geral deve ser deflagrada, deixando 413 mil alunos sem aulas na rede estadual de ensino em Mato Grosso.
O diretor do sindicato em Sinop, Valdeir Pereira, informou ao Só Notícias que os profissionais devem se juntar a outras categorias em uma “frente de luta e mobilização”, que vai paralisar atividades na próxima quarta-feira (17). “Também devemos preparar uma espécie de recepção para o governador em sua visita a Sinop, com cartazes e faixas, cobrando o pagamento imediato dos 3,11% e outros pontos de reivindicação”.
Em Sinop, os professores reprovaram o indicativo de greve. Entretanto, a decisão de manter estado de greve foi tomada em assembleia, em Cuiabá, sendo praticamente unânime (apenas um voto contra) e, neste caso, soberana.
Participam da frente de luta também o Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat), Sindicato dos Servidores da Saúde e do Detran (Sisma e Sinetran), Sindicato dos Médicos (Sindimed), e Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT). Tais categorias também cobram a reposição das perdas salariais, entre outras reivindicações.