Os servidores municipais da Educação fizeram nova assembleia e decidiram continuar a greve, que dura 31 dias, e espera que a prefeitura negocie as reivindicações de equiparação salarial dos professores do município com os do Estado e a jornada de trabalho passe para 30 horas semanais (hoje são 40). O Sintep classificou de 'intimidação' posicionamento do prefeito Juarez Costa que iria demitir os que não voltassem ao trabalho ontem. "A greve (que completou 31 dias) continua por tempo indeterminado e, apesar do gestor se achar acima da lei, aguardamos as decisões do Poder Judiciário sobre a legalidade da greve e também do corte de ponto. Não iremos recuar diante das ameaças", afirma o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pereira.
O Sintep reiterou que aceita as mudanças a médio prazo, em três anos. Mas a prefietura insiste que está no limite prudencial de gastos com folha de pagamento e não negocia.
Alguns servidores chegaram a fazer campanha pedindo alimentos porque tiveram dias em greve descontados nos salários e receberam "alguns trocados".
A prefeitura aponta que o movimento grevista perdeu força e calcula que dos 13 mil alunos, 7 mil estão tendo aulas nas escolas municipais. O Sintep não apresentou balanço da quantidade de servidores que permanece em greve.