Cerca de 200 pessoas -familiares e amigos de vítimas fatais no trânsito sinopense- fizeram passeata, ontem à noite, nas avenidas Júlio Campos, Itaúbas e Figueiras para pedir aos motoristas, motoqueiros, ciclistas e pedestres mais prudência. Eles levavam faixas e cartazes e foram à câmara municipal, onde havia sessão, e entregaram manifesto com sugestões de melhorias. Segundo um levantamento feito pelos organizadores do manifesto, em 2015, houve 50 mortes em Sinop, em acidentes. Ano passado, aumentou para 54 vítimas fatais. De janeiro até agora, 19 pessoas faleceram em decorrência de acidentes no trânsito sinopense.
Os familiares pedem um olhar crítico para a BR-163, no perímetro urbano, mediante a periculosidade para travessia. Também pedem para ser aplicado o plano diretor do município com algumas ações que possam proporcionar uma melhor mobilidade urbana mediante ao desaforamento dos fluxos de algumas vias. Outro pedido é para realizar fiscalizações nas adequação das calçadas no centro e nos bairros possibilitando a acessibilidade dos pedestre com necessidades especiais.
Um dos organizadores do manifesto, Claudionor dos Santos, disse espera que as sugestões sejam avaliadas e atendidas pelo poder público. "Se possível que nossos pedidos sejam estudados por um especialista em trânsito. Esperamos que ele também aponte as melhorias necessárias. Nós não queremos mais famílias chorando por entes queridos vítimas de acidente de trânsito”, disse, ao Só Notícias.
Em um discurso emocionado, na tribuna da câmara, Claudionor perguntou aos vereadores quanto custa uma vida. "A vida de uma pessoa não tem preço, então não economizemos em medidas de proteção", discursou.
A câmara vai debater com a prefeitura medidas que possam melhorar o trânsito.