Com o aumento da violência em Sinop, muitas pessoas buscam reforçar a segurança em suas residências para evitar arrombamentos e assaltos. Alarmes, vigilantes, sistema de monitoramento e cães ferozes estão sendo usados. Outra alternativa que tem sido muito usada são as cercas elétricas. O volume de vendas em duas empresas especializadas, em Sinop, cresceu consideravelmente a partir de janeiro.
O gerente de uma grande empresa do setor, Mailon Cézar Braga, explicou hoje, ao Só Notícias, que a procura por cercas elétricas cresceu até 30% nos últimos 3 meses. O aumento está ligado diretamente a busca por maior segurança em casas, apartamentos e empresas.
“Há dois meses, instalávamos uma cerca elétrica por semana. Hoje, em média, são cinco”, comparou Nivaldo Elias, gerente de vendas de outra empresa de monitoramento.
O investimento mínimo para para instalar cerca elétrica, em uma casa de pequena dimensão, é de R$500.
O valor aumenta com o tamanho do imóvel e dos pontos onde a cerca vai ser colocada, bem como os materiais utilizados ( fiação, hastes de alumínio ou de ferro). Para o sistema funcionar, é preciso um eletrificador (uma espécie de receptor ou controle, instalado dentro da casa), bateria, sirene e fios. A voltagem utilizada para a eletrização das cercas não é a mesma utilizada em residências (110 ou 220 volts). São utilizados voltagens entre 8 a 12 mil volts. O choque é por pulso, que funciona como um ‘empurrão’, diferente dos choques levado por energia elétrica comum.
As cercas não podem ser desarmadas cortando-as com alicates, quando isso ocorre é emitido uma espécie de sinal ao receptor, que dispara a sirene. Segundo Nivaldo, somente um técnico consegue desarmar, pelo aparelho eletrificador.