O aeroporto presidente João Figueiredo ainda não tem equipamentos específicos e não opera por instrumentos. Nas últimas horas, devido tempo fechado alguns voos atrasaram e outros foram cancelados. Ontem, o voo para Cuiabá, que sairia por volta das 21h atrasou e decolou perto da meia-noite. O que estava previsto aterrisar em Sinop volta da meia-noite acabou não pousando e retornando para a capital.
Hoje o problema se repetiu. O que decolaria pela manhã a Cuiabá também foi cancelado. Na fila havia mais de 100 pessoas. “Acreditamos que isso é uma falta de responsabilidade tanto da companhia aérea, que não se preocupa em repor o voo, talvez por não ter concorrência, quanto da direção do aeroporto. Estamos em pleno início das chuvas, imagina como vai ficar depois”, reclamou, ao Só Notícias, o pai de uma passageira, que precisa chegar hoje ao Rio de Janeiro onde tem um congresso técnico, e estava no local tentando “arrumar” uma solução.
O coordenador do aeroporto, Liomar Costa, informou, ao Só Notícias, que os passageiros serão realocados de acordo com a urgência dos compromissos de cada um. Porém, segundo uma fonte, o voo que sairá do município com destino à Cuiabá, às 14h, já está lotado. Costa disse, que neste caso, pode ser providenciado pela empresa aérea o transporte terrestre.
Segundo ele, não tem como o município, que administra o aeroporto, adquirir os instrumentos porque já estariam inclusos no projeto de ampliação anunciados pela Secretaria de Aviação Civil. “Se for adquirir qualquer coisa, altera o projeto e precisa de um novo estudo de viabilidade técnica”.
Os equipamentos citados são capazes de auxiliar a torre de comando e o piloto da aeronave no pouso e decolagem das aeronaves com o mínimo de segurança. Os nomes destes objetos não foram revelados e nem quanto custariam.