O município tem atualmente 51 obras paralisadas, o que corresponde a R$ 125 milhões em empreendimentos que já deveriam estar concluídos e entregues à população. Os números fazem parte do sistema Geobras do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e abrangem obras do âmbito municipal e estadual.
O sistema aponta que o setor com maior valor em obras paradas é a Administração Central, com R$ 60,1 milhões referentes a 15 empreendimentos. Destes, 50% são para melhorias no Sistema Autônomo de Água e Esgoto de Sinop (SAAES).
A autarquia teve, por exemplo, R$ 11 milhões para concluir as obras de implantação, ampliação e melhorias do sistema de abastecimento de água tratada do município e mais R$ 39 milhões para implantação do sistema de esgotamento sanitário, ambas atrasadas há quase 500 dias. Neste setor, há também obras com atrasos de mais de mil dias, como é o caso da pavimentação asfáltica da avenida André Maggi, que deveria ter sido concluída em dezembro de 2011.
Em seguida vem Infraestrutura e Transportes com R$ 46,6 milhões em empreendimentos em atrasos. A maior parte do valor, cerca de R$ 41 milhões, é destinado às obras de melhoramento, adequação de capacidade, segurança e readequação da iluminação pública da BR-163. Estão incluídos os serviços de terraplanagem, pavimentação asfáltica, drenagem, obras complementares, componente ambiental, instalação e manutenção do canteiro de obras, mobilização e desmobilização.
Há obras paradas também nos setores de Turismo, Urbanização, Saúde, Educação, Cultura, Meio Ambiente, Ação e Assistência Social, Justiça e Energia. Não constam no sistema do TCE empreendimentos paralisados em Agricultura, Comunicações, Limpeza e Segurança Pública, Ministério Público e Esporte.