Sinop, assim como outras cidades da região, está com baixo estoque de soro antiofídico. São apenas quatro ampolas, quantidade mínima para socorrer vítimas. De janeiro até agora houve 66 acidentes com animais venenosos, sendo 15 por cobras, 12 por aranhas, 10 por escorpiões, 17 por abelhas outro por lagarta e 11 por outros animais não identificados.
Os soros antivenenos são fornecidos pelo Ministério da Saúde, que tem realizado adequações no material. E, por conta da redução na produção do soro, nos últimos meses, o impacto na falta de abastecimento afetou toda a rede de atenção à saúde do país. Por esse motivo, as duas últimas pessoas – que foram picadas por cobras no município – foram transferidas para Cuiabá, com o apoio da prefeitura”, informou, hoje, a assessoria.
A secretaria tem reforçado orientações para cuidados e medidas preventivas principalmente em locais propícios à presença de animais peçonhentos. “Se for pescar ou realizar atividades de campo, use sempre calçado fechado e calças compridas ao percorrer locais com mato e arbustos. Se estiver em um local que é conhecido por ter cobras, use botas de cano alto ou com perneiras. Não coloque as mãos em tocas e lugares escuros, cobras gostam de se abrigar em locais quentes, escuros e úmidos. Nos sítios e chácaras mantenha a área limpa, evitando ratos ou outros animais que costumam atrair esses predadores. Os animais peçonhentos injetam veneno pelo ferrão, dente, aguilhão e cerda urticante. Ao encontrar algum animal peçonhento em qualquer situação, afaste-se com cuidado, evite assustá-lo ou tocá-lo”, orienta.