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Sinop: superior apresenta prioridade dos religiosos Jesuítas para os próximos 3 anos

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O padre Carlos Fritzen, superior da Plataforma Apostólica Centro-Oeste dos Jesuítas, reuniu-se, em Sinop, com coordenadores da paróquia Santo Antonio e apresentou os objetivos da Companhia de Jesus para os próximos 3 anos e a nova forma de organização que está sendo definida pela entidade que tem 470 anos e atua em 136 países. Está em andamento um processo de reorganização para cumprir com maior eficácia a missão evangelizadora dos Jesuítas.

O superior passa a ajudar na "animação" e fortalecimento das atividades religiosas em sua plataforma – a Centro Oestecom Jesuítas que trabalham em Brasília, Goiânia, Cuiabá, Sinop, Itaúba e União do Norte. A missão contempla preferências apostólicas, experiências transformadoras, superação do abismo das desigualdades econômicas, trabalho com juventude e também com a Amazônia. "Nosso empenho é o de fazer um trabalho diferenciado de evangelização", disse Fritzen, aos participantes do encontro.

Hoje, a Companhia de Jesus, fundada por santo Inácio de Loyola, tem 509 integrantes no Brasil (sacerdotes e irmãos) trabalhando em paróquias, universidades, colégios, centros de ação social e espiritualidade. Os Jesuítas pregam que a "globalização acelerou a expansão duma cultura que acentuou o sentido do indivíduo, a liberdade para escolher e um amplo acesso à informação; ao mesmo tempo, caracterizou-se pelo subjetivismo, pelo relativismo moral, pelo hedonismo e pelo materialismo prático. As rápidas mudanças culturais geraram, em muitas pessoas, um vazio interior, mas também suscitaram um interesse renovado pela religiosidade, uma busca de sentido e uma sede de experiência espiritual. Da nossa fé no Senhor surge o compromisso de estabelecer relações justas, olhando o curso da história na perspectiva dos pobres e marginalizados, aprendendo com eles e em favor deles. Neste contexto, somos chamados a dar a conhecer o verdadeiro rosto do Senhor. Um Deus misericordioso que ama o ser humano sem medidas, que quer e deseja sempre restituir sua dignidade, sua alegria, sua força de viver. A fé é a nossa causa. Nas nossas sociedades divididas, somos chamados a construir pontes e a colaborar, nos nossos ministérios, para apoiar uma globalização na solidariedade e sem marginalização.

Os Jesuítas ensinam que "a espiritualidade da Companhia de Jesus (espiritualidade inaciana) sublinha o bom cuidado de todas as criaturas, apreciando a presença de Deus em todas as coisas. No entanto, a atual destruição do meio ambiente ameaça o futuro do planeta, deslocando muitas comunidades e afetando de modo especial os povos indígenas. Não se pode ficar indiferente e é preciso tornar-nos responsáveis pelo nosso lar, a terra. Nos diferentes ministérios, temos a responsabilidade de fazer um apelo urgente a que se respeite a criação, como algo fundamental para manter uma correta relação com Deus e com os outros. O meio ambiente é a nossa causa".

Os Jesuítas tem ligação histórica com Sinop. Nos primeiros anos na fundação da cidade, o padre João Salarini e o bispo Dom Henrique Froehlich, por exemplo, foram os primeiros a proporcionar assistência religiosa aos pioneiros que que desbravaram a maior cidade do Norte Mato-grossense. Atualmente, em Sinop, há 3 sacerdotes – padre João Schneider (pároco), Guido Kuhn e Heriberto Hammes. Na região Norte, os Jesuítas também continuam a missão de trabalhar e evangelizar os povos indígenas na região de Juara, onde trabalha padre Claudio. O padre Felicio dedica-se à articulação da Pastoral Indigenista no Mato Grosso.

Francisco é o primeiro Jesuíta a se tornar Papa e empenha-se em colocar em prática as disposições do Concílio Vaticano segundo.

 

 

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