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Sinop: sindicato deve aumentar pauta de reivindicações antes de reunião com prefeita

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O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais deve entregar uma nova pauta de reivindicações à prefeita Rosana Martinelli (PR). A reunião está marcada para sexta-feira (19) e antes disso, segundo o presidente da entidade, Adriano Perotti, os trabalhadores devem deliberar pela mudança na pauta de cobranças que será levada à gestora. “A pauta antiga é de 2017. Vamos entregar a pauta de 2018, então vai praticamente dobrar (as reivindicações), principalmente na questão estrutural”, afirmou, ao Só Notícias.

Segundo Adriano, o sindicato pretende cobrar, com mais rigor, o cumprimento da legislação trabalhista por parte da prefeitura. “Vamos exigir tudo que o município deveria cumprir em termos de segurança do trabalhador, adequação das unidades, e vigilância ambiental e sanitária. O município cobra dos munícipes e dos empresários o cumprimento da lei, então, tem que dar o exemplo. Já que o diálogo é pequeno vamos trabalhar em cima do que manda a legislação”.

O sindicato ainda aguarda o julgamento de um recurso contra a liminar proferida pelo Tribunal de Justiça, que proibiu a greve dos servidores municipais. “Entramos com o recurso na quinta-feira (11) e, até o momento, o tribunal não julgou. Estamos esperando a decisão. Se julgar favorável, a gente retoma o movimento de greve”.

Os servidores decidiram no último dia 2, em assembleia, entrar em greve. Eles reivindicam ao Executivo a valorização dos profissionais, uniformes, equipamentos segurança, reforma no pátio da secretaria de Obras e insalubridade para merendeiras e zeladoras, monitor de ônibus escolar entre outros.

Porém, o desembargador José Zuquim Nogueira, do Tribunal de Justiça concedeu liminar, requerida pela prefeitura, em ação declaratória de ilegalidade de greve e determinou, na última quinta-feira, que o sindicato se abstenha da greve, sob pena de multa diária de R$ 20 mil, em caso de descumprimento. O desembargador decidiu que ficou comprovado o interesse da administração pública em estabelecer diálogo com o sindicato e ele considerou ainda o impacto no atendimento a população e nos cofres públicos. 

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