Servidores estaduais em greve sinalizaram novamente em protesto, hoje, em frente a cadeia feminina, na avenida das Figueiras, no centro, o descontentamento com a proposta do governo, de aumento de 5% do Reajuste Geral Anual (RGA), sendo a primeira parcela para setembro e outra para janeiro do ano que vem. Funcionários do Detran, da Saúde, Polícia Civil, Unemat, Sintep e do Sistema Penitenciário, paralisado desde último dia 31, espalharam faixas no meio da avenida, usaram carro de som e fizeram duros discursos criticando o governador Pedro Taques (PSDB).
Os funcionários reforçaram a cobrança pelo e pagamento do reajuste de 11,28%. “Não vamos aceitar de maneira alguma esses 5%, ainda mais parcelados, oferecido pela estado. O RGA é nosso direito. Então, se não houve nenhum acordo, até o momento, nós pretendemos estender nosso manifesto por tempo indeterminado”, disse o investigador Jonas Evangelista, ao Só Notícias, representante do sindicato dos policiais civis, no Nortão.
Esta tarde, Gleidison Gonçalves da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso (Siajespoc), disse em nota, que “os servidores da Polícia Civil não voltarão ao trabalho enquanto não for realizada a assembleia geral da categoria, ainda sem data definida”. Destacou que “esta decisão foi tomada em reunião conjunta com diretores das sub-sedes e das regionais hoje dia 7, em Cuiabá”.
Amanhã, a manifestação será em frente à Assessoria Pedagógica, na avenida das Embaúbas, ao lado do ginásio municipal Benedito Santiago das 8h às 11h. À tarde, está prevista uma passeata na avenida Júlio Campos.
Os desembargadores Pedro Sakamoto e Serly Marcondes Alves, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, atenderam aos pedidos do governo do estado e determinaram (de forma liminar), o retorno ao trabalho dos servidores da Saúde e do Meio Ambiente. Cabe recurso.